Amigo Focinho conquista título de Utilidade Pública Estadual
Entidade de Quedas do Iguaçu dá assistência para animais domésticos em situação de abandono
A difícil e árdua tarefa de ser voluntário ou fazer parte de alguma entidade de utilidade pública que tem como principal objetivo dar assistência para animais domésticos em situação de abandono. Fundada em 2012, a Associação “Amigo Focinho”, em tão pouco tempo, tornou-se referência para Quedas do Iguaçu e para a Cantuquiriguaçu.
A conquistou recentemente o título de Entidade de Utilidade Pública Estadual. O autor do projeto de Lei na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) foi o deputado estadual Coronel Washington Lee Abe, atendendo ao pedido de integrantes da entidade e da comerciante, Adriana Andrade.
“Para mim é uma honra poder atuar em ações que venham beneficiar a comunidade de Quedas do Iguaçu, esta questão de animais abandonados é uma questão social que juntos precisamos trabalhar. Desde as pequenas ações, como também as grandes conquistas, podem contar conosco e com o nosso gabinete de trabalho legislativo”, disse o deputado.
O ato de entrega oficial do título de Utilidade pública aconteceu no gabinete do parlamentar, que contou com a presença da representante da Ong Amigo Focinho, Mariane Lopes, na última quarta-feira (2), em Cascavel.
“Em nome do grupo de amigos voluntários queremos agradecer ao Coronel Lee por este título, que para nossa entidade é de suma importância na conquista de recursos, dessa forma teremos mais condições de atender as demandas e necessidades nesta questão de animais abandonados”, destacou Mariane Lopes.
Problema social
A quantidade de animais abandonados nas ruas, terrenos baldios e saídas de Quedas do Iguaçu se tornou um problema social crônico que precisa ser debatido amplamente com a sociedade em geral.
Adriana Giebmeyer destaca que a entidade surgiu a partir de um grupo que se compadecia com o sofrimento dos animais abandonados. “O objetivo inicial era o de realizar castrações de fêmeas de cães e gatos, diminuindo os filhotes e consequentemente os abandonos. Com o passar do tempo nos tornamos referência no município e somos solicitados para efetuar todo o tipo de atendimento aos animais”.
Ela também destacou a parceria com as empresas, Polícia Militar e Bombeiros. “Muitas vezes, resgatamos casos de maus tratos, atropelamentos, mutilados, desnutridos, amputados, queimados, enfim, todos os casos que a maldade humana é capaz de fazer”, lamentou ela.
Ações
A entidade também conta com o projeto “Cão Comunitário”, onde conta com abrigo, alimentação e medicamentos para animais em que os próprios moradores de uma comunidade cuidam. A ONG subsidia alimentação, castrações e medicamentos para vários animais, que estão sob os cuidados de pessoas carentes com baixo poder aquisitivo. Representantes da entidade destacam que os custos mensais variam em torno de R$ 5 mil, com atendimentos em clínicas veterinárias: consultas, exames, cirurgias, internamentos, raio-x.
Também os gastos com medicação são de mais ou menos R$ 700, alimentação em torno de R$ 900 mensais. Adriana Giebmeyer lembra a todos que a situação também é um problema de saúde pública, pois os animais de rua podem transmitir doenças ou até mesmo causar acidentes, já tivemos registros nesse sentido. A nossa única fonte de renda são nossas promoções: rifas, venda de pizzas, bazares e doações que recebemos da comunidade. Conheça mais da entidade na página do Facebook.