Adversário do Operário, Toledo não tem jogadoras renumeradas, mas possui histórico de conquistas na base

Equipe comandada pela treinadora Salete Assufi Dallanol foi fundada em 2006, mas só em 2019 estreou no estadual profissional

Por Juliam Nazaré

O domingo (16) marca o início de uma nova trajetória para o Operário Laranjeiras. Às 10h30, no Laranjão, a equipe feminina do Rubrão recebe o Toledo, na abertura da Série Prata do Campeonato Paranaense. Será a primeira partida na história do time das mulheres do Operário.

As meninas do Rubrão enfrentarão um clube que, no papel, é mais experiente, mas na prática, tem uma estrutura limitada. A seguir, conheça a equipe de Toledo.

O adversário

A Associação dos amigos e atletas do futsal feminino de Toledo (Afeto) existe desde 2006, mas só em 2019 estreou no campeonato adulto. Naquele ano, foi 6º na Série Ouro. A treinadora Salete Assufi Dallanol é a fundadora do clube, que tem suas principais atenções voltadas para as categorias de base. Prova disso, é que a equipe já venceu o estadual sub-13 por quatro vezes, além do sub-15 em 2019 e o sub-17 em 2019. 

“Tudo começou quando eu percebi que minhas alunas de Educação Física não tinham uma opção de lazer, então iniciei um trabalho recreativo, que cresceu e gerou sete escolinhas de futsal e quatro de futebol”, conta Salete.  

A técnica Salete, durante treinamento. Foto: Mauro Bianchi

A instituição não atua no futsal masculino. O time adulto é formado por 26 jogadoras. Nenhuma recebe para jogar. Todas são toledenses. 

“São atletas que estão no clube desde os 10 anos. Elas não têm interesse só em jogar bola. Elas moram, estudam, constituem família e trabalham aqui. Os horários de treino mostram muito bem isso: treinamos nas terças, quartas, quintas, e sábados. Durante a semana, a cada dia um grupo treina. No sábado, todas se reunem”. 

Diferente da maioria dos clubes, o foco do futsal feminino em Toledo é nas categorias de base. “A categoria adulta é um desafio. Não temos a capacidade de alojar e formar plantel profissional. A metodologia é voltada para meninas de até 17 anos”, conclui a treinadora. 

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