Em seis anos, Nota Paraná devolve aos paranaenses mais de R$ 2,1 bilhões

Incentivar o consumidor a pedir o CPF na nota e exigir o documento fiscal no momento de uma compra é um exercício de educação e cidadania fiscal que tem se tornado comum no Estado. É neste segmento que o programa Nota Paraná atua há seis anos: combater a sonegação fiscal e devolver aos paranaenses créditos e prêmios em dinheiro.

De acordo com a Secretaria da Fazenda, mais de R$ 2,1 bilhões já foram distribuídos, sendo R$ 1,9 bilhão em devoluções e R$ 236,9 milhões em sorteios. São cerca de 3,8 milhões de consumidores inscritos no programa desde o início.

“Este é um bom incentivo para os contribuintes, pois eles só têm a ganhar com o programa. A partir do momento que eles pedem o CPF, não estão só ajudando a combater a sonegação fiscal, mas contribuindo também para a atividade econômica do Estado”, disse o secretário da Fazenda, Renê Garcia Junior.

Com o Nota Paraná, o consumidor pode receber parte do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) recolhido pelo estabelecimento. Os créditos e prêmios podem ser compensados em conta bancária ou usados para abatimento do IPVA. Outra opção é doar a entidades sem fins lucrativos. As doações são feitas através do depósito da nota fiscal em uma urna da própria entidade ou através do aplicativo do Nota Paraná. 

O programa ainda permite consultar e imprimir as notas fiscais que foram lançadas no CPF cadastrado.

“O programa Nota Paraná está cada dia mais perto do cidadão paranaense, buscando inovações e novidades para fomentar a cidadania fiscal, que é seu principal objetivo. A consciência fiscal leva a uma sociedade mais justa, responsável, ciente da sua relação com o Estado e com o seu papel no controle social, que proporciona a aplicação e utilização eficiente dos recursos públicos”, disse o diretor da Escola Fazendária, responsável pelo Nota Paraná, Mário Brito.

Para a auditora fiscal e coordenadora do programa, Marta Gambini, ele não se propõe apenas a melhorar a formalidade nas relações de compra e venda, mas sim de levar à população o conhecimento da importância social do tributo. “O imposto tem uma função social e o Nota Paraná valoriza isso na medida em que contempla entidades beneficentes, com a possibilidade de obter recursos para desenvolver suas ações e projetos”, afirmou.

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