Descongestionantes nasais podem causar problemas de saúde – Jornal Correio do Povo

Descongestionantes nasais podem causar problemas de saúde

Apesar do alívio imediato, uso de descongestionante nasal pode piorar o desconforto respiratório

O uso excessivo de descongestionantes nasais pode levar a vários riscos e efeitos colaterais indesejados. O remédio com cloridrato de nafazolina, por exemplo, pode causar dependência. De acordo com especialistas, o uso diário há pelo menos quatro semanas, já caracteriza vício.

Efeito rebote de descongestionantes

O uso prolongado ou excessivo desses medicamentos, pode ainda, levar a um fenômeno conhecido como efeito rebote. Isso significa que, em vez de aliviar a congestão nasal, o descongestionante contribui para piorar o problema. O revestimento do nariz pode se tornar mais inflamado e inchado, resultando em uma congestão nasal crônica que requer doses cada vez maiores para obter alívio temporário.

Dependência de descongestionantes

Outro problema é que o uso frequente de descongestionantes nasais pode levar à dependência física e psicológica desses medicamentos. A pessoa pode sentir a necessidade de usá-los regularmente para respirar livremente, mesmo quando a congestão não está presente. Isso pode criar um ciclo vicioso de dependência do medicamento.

Irritação e secura nasal

Esse hábito pode causar irritação e ressecamento do revestimento nasal. Isso leva a sintomas como coceira, ardor, sangramento e sensação de nariz entupido mesmo sem congestão.

Aumento da pressão arterial

Alguns descongestionantes contêm ingredientes vasoconstritores, que podem causar aumento temporário da pressão arterial. Isso pode ser um problema especialmente para pessoas com pressão arterial alta ou condições cardíacas preexistentes.

Efeitos sistêmicos

Quando usados em doses excessivas ou absorvidos além do necessário, os descongestionantes podem causar efeitos sistêmicos. O quadro inclui aumento da frequência cardíaca, agitação, nervosismo, insônia, tontura e até mesmo palpitações.

Por tudo isso, a consulta a um médico de confiança é sempre necessária. É ele quem ajusta ou troca a medicação evitando os problemas listados acima.

Sesa confirma 1.709 novos casos de dengue no acumulado de três semanas

Os dados do atual período epidemiológico, iniciado em 28 de julho de 2024, somam 56.699 notificações, 7.084 diagnósticos confirmados e dois óbitos em decorrência da dengue

Após três semanas sem a publicação do boletim epidemiológico da dengue por conta do recesso de fim de ano, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), por meio da Coordenadoria Estadual de Vigilância Ambiental, publicou nesta terça-feira (14) o novo informe da dengue. Foram registrados mais 1.709 casos da doença. 

Os dados do atual período epidemiológico, iniciado em 28 de julho de 2024, somam 56.699 notificações, 7.084 diagnósticos confirmados e dois óbitos em decorrência da dengue.

No total, 383 municípios já apresentaram notificações da doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti e 286 possuem casos confirmados.

As regionais com os maiores números de casos confirmados neste período epidemiológico são a 17ª Regional de Saúde de Londrina (1.487); 14ª RS de Paranavaí (1.035); 15ª RS de Maringá (568); 2ª RS Metropolitana (504) e 1ª RS Paranaguá (488).

Arboviroses

Este informe traz ainda informações sobre Chikungunya e Zika, doenças também transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. Neste período foram confirmados 107 casos de Chikungunya, sendo registradas 543 notificações da doença no Estado. Quanto à Zika Vírus, até o momento ocorreram 27 notificações e nenhum caso confirmado.