Meditação e caminhada na natureza não auxiliam no bem estar, afirma estudo
Realizada pela revista científica Nature Human Behaviour, a pesquisa destaca que não há evidências de que as formas comumente recomendadas funcionem
Centenas de estudos afirmam que praticar meditação como a atenção plena, caminhar na natureza e expressar gratidão torna as pessoas mais felizes. Mas uma revisão publicada recentemente na revista científica Nature Human Behaviour afirma que não é possível afirmar isso com base nas evidências disponíveis atualmente.
Segundo pesquisadores da Universidade da British Columbia, no Canadá, a maioria dos trabalhos de pesquisa que analisam o impacto dessas estratégias no bem-estar são baseados em ensaios pequenos e mal projetados, o que pode tornar suas conclusões não confiáveis. “A presente revisão revela que algumas das estratégias mais frequentemente recomendadas para aumentar a felicidade repousam sobre uma base fraca de evidências”, disseram os pesquisadores.
Métodos
A equipe selecionou cinco principais estratégias usadas para melhorar o bem-estar e aumentar a felicidade. São elas: expressar gratidão, ser mais sociável, exercitar-se, praticar atenção plena ou meditação e aumentar a exposição à natureza.
Em seguida, eles buscaram trabalhos sobre o assunto publicados em revistas científicas até meados de novembro de 2022, excluindo aquelas compostas por pessoas com condições médicas terminais ou problemas de saúde mental. Dos 532 estudos que se encaixam nos critérios, apenas quatro foram considerados robustos pelos padrões atuais – definidos como tendo pelo menos 45 participantes, bem como um plano claramente pré-registrado no início do experimento para evitar vieses posteriores.
Dois trabalhos sobre gratidão e outros dois sobre a interação social apontaram para possíveis benefícios. Entretanto, nenhum dos estudos relacionados à atenção plena ou meditação, exercício ou exposição à natureza teve participantes suficientes e envolveu pré-registro.
Se lhe faz bem…
Os autores do novo trabalho ressaltam que essas práticas poderiam de fato ajudar no bem-estar e na felicidade. No entanto, elas ainda precisam ser testadas para que se possa fazer tal afirmação.
“Na verdade, não há boas evidências de que isso funcione para todos ainda”, disse a autora do estudo, Elizabeth Dunn, à revista New Scientist.
Por outro lado, Dunn pontua que quem segue uma dessas práticas diariamente e sente seu humor melhorar, deve continuar a fazê-la. “Certamente não queremos que as pessoas tirem deste estudo que, se você tem uma prática diária de meditação que o deixa realmente feliz, deve parar de fazê-la”, afirma.
Centenas de estudos afirmam que praticar meditação como a atenção plena, caminhar na natureza e expressar gratidão torna as pessoas mais felizes. Mas uma revisão publicada recentemente na revista científica Nature Human Behaviour afirma que não é possível afirmar isso com base nas evidências disponíveis atualmente.
Segundo pesquisadores da Universidade da British Columbia, no Canadá, a maioria dos trabalhos de pesquisa que analisam o impacto dessas estratégias no bem-estar são baseados em ensaios pequenos e mal projetados, o que pode tornar suas conclusões não confiáveis. “A presente revisão revela que algumas das estratégias mais frequentemente recomendadas para aumentar a felicidade repousam sobre uma base fraca de evidências”, disseram os pesquisadores.
Métodos
A equipe selecionou cinco principais estratégias usadas para melhorar o bem-estar e aumentar a felicidade. São elas: expressar gratidão, ser mais sociável, exercitar-se, praticar atenção plena ou meditação e aumentar a exposição à natureza.
Em seguida, eles buscaram trabalhos sobre o assunto publicados em revistas científicas até meados de novembro de 2022, excluindo aquelas compostas por pessoas com condições médicas terminais ou problemas de saúde mental. Dos 532 estudos que se encaixam nos critérios, apenas quatro foram considerados robustos pelos padrões atuais – definidos como tendo pelo menos 45 participantes, bem como um plano claramente pré-registrado no início do experimento para evitar vieses posteriores.
Dois trabalhos sobre gratidão e outros dois sobre a interação social apontaram para possíveis benefícios. Entretanto, nenhum dos estudos relacionados à atenção plena ou meditação, exercício ou exposição à natureza teve participantes suficientes e envolveu pré-registro.
Se lhe faz bem…
Os autores do novo trabalho ressaltam que essas práticas poderiam de fato ajudar no bem-estar e na felicidade. No entanto, elas ainda precisam ser testadas para que se possa fazer tal afirmação.
“Na verdade, não há boas evidências de que isso funcione para todos ainda”, disse a autora do estudo, Elizabeth Dunn, à revista New Scientist.
Por outro lado, Dunn pontua que quem segue uma dessas práticas diariamente e sente seu humor melhorar, deve continuar a fazê-la. “Certamente não queremos que as pessoas tirem deste estudo que, se você tem uma prática diária de meditação que o deixa realmente feliz, deve parar de fazê-la”, afirma.