Filas e regras

Para mim as regras existem para disciplinar as relações pessoais e institucionais. Quebrá-las é mergulhar num caos em que todos saem perdendo. Regras são como a democracia: é a pior forma de governo… depois de todas as outras.

Mas há sempre aquele “espertinho” que gosta de furar a fila ou dar um “jeitinho”! Pois bem, trabalho num banco como caixa executivo e sei bem o quão prejudicial é o tal do “jeitinho”. Já não chegam as filas que os clientes têm que enfrentar há sempre um que quer passar na frente dos outros com alguma desculpa fajuta e dando uma porção de justificativas

No banco temos tentado reduzir a demora no atendimento através da distribuição de senhas. Nem sempre conseguimos. Muitos pegam mais que uma e saem distribuindo para os amigos que acabam sendo atendidos antes dos que chegaram antes. A questão é de consciência, educação e ética. Todas em falta atualmente!

Tem sempre aquele fura a fila alegando que o atendimento dele é rapidinho e quer passar a perna naqueles que chegaram primeiro Gosto das regras e elas servem de ponto de referência para mim na qualidade do serviço que presto para os clientes.

Sem as regras, teríamos um caos generalizado. Se cada um tivesse sua vontade feita quando assim o desejasse nada funcionaria. Precisamos ter paciência e respeitar o outro. Infelizmente, as filas são uma realidade nacional e temos que conviver com elas.

É incrível como tem mulheres grávidas nas filas. E como não há como comprovar o fato, somente a afirmação por parte da mulher é suficiente para que ela permaneça na fila especial. E os bebês de colo! Boa parte dos casos é de “bebês no colo” e não de “bebês de colo”. Sei de casos em que os bebês nem são da família?! Pois é.

Jure et facto.