Certa vez li o livro “Paraíso Perdido” de John Milton. Ele fala sobre a criação dos Céus, da Terra, da guerra nos Céus, do Inferno, do Paraíso criado para Adão e Eva e do pecado original. Como todo bom livro, este também exige atenção redobrada por parte de quem o lê pela sua característica erudita.
Ler desde pequeno é o único passaporte para se escrever bem. Os professores reclamam que seus alunos apresentam dificuldades para elaborarem e compreenderem textos simples. Pudera, se considerarmos a qualidade e a quantidade de livros que as pessoas se permitem ler é de se admirar que consigam compreender algo mais complexo mais que os títulos.
Um dos maiores legados que meu pai me deixou foi o gosto pela leitura e pela escrita. Meu primeiro texto foi escrito quando eu tinha sete anos, apesar de ter aprendido a ler por volta dos cinco anos. Sempre tenho comigo um livro, papel, caneta, lápis, borracha e um marcador de texto para sublinhar palavras e orações no livro e anotar ideias que serão alvo de posteriores reflexões.
A leitura é estimulada pela curiosidade e pela paciência. Há pessoas que buscam livros pelo tamanho ou pelas figuras. Quanto menos texto e mais figuras melhor. Eu gosto de ler os clássicos e, de preferência, aqueles bem grandes, com letras pequenas e sem figuras. Gosto de mergulhar na estória, de imaginar o ambiente em que ela ocorre, assim como as roupas e os aspectos físicos e emocionais dos seus personagens.
Através da leitura aprende-se história, geografia, ciência, língua, matemática, além de conhecer culturas diferentes. O gosto pela literatura aproxima os povos. Afinal, todos temos algo para contar para alguém, seja através da literatura, da ciência, da escultura etc..
Lembrem-se das palavras do escritor Leon Tolstoi: “Só seremos universais se conhecermos e amarmos nossa aldeia”.
Jure et facto.