Funcionários X e Y tendem a se divergir no ambiente de trabalho. Ambição e vontade de crescimento pessoal delimitam estes dois modelos
Você já ouviu falar da teoria X e Y? A chamada “hipótese da mediocridade das massas” de McGregor, são simples e sempre estudadas na Administração. Ela fala sobre duas “maneiras” de se ver funcionários em uma empresa, onde uma seria mais positiva e moderna (a teoria Y, baseada na confiança nos indivíduos), e a outra seria negativa e antiquada (teoria X, baseada na desconfiança). Conforme elas os dois modelos abrangem pessoas (X) que possuem aversão ao trabalho e o tratam como um mal necessário para ganhar dinheiro e outros (Y) veem suas funções como algo natural e que pode ser explorado para crescimento pessoal.
Artifícios como punição, elogios, dinheiro e coação seriam fundamentais no ambiente de trabalho para guiar os funcionários a fazerem suas funções “naturalmente”.
De acordo com a teoria X, estes funcionários são aqueles que não gostam de trabalhar. E conforme ela, mostram pouca ambição, e evitam a responsabilidade sempre que podem, sem um programa de incentivo atraente. Conforme Michael J. Papa, professor com PHD em comunicação organizacional na Universidade de Michigan, para que os objetivos organizacionais sejam atingidos, os gerentes de funcionários X dependem fortemente de ameaça e coerção e extras em dinheiro para obter o resultado de sua equipe.
Já a teoria Y apoia a ideia que estes funcionários encaram o trabalho como algo natural, como se estivessem fazendo uma atividade de lazer. Geralmente pessoas esforçadas e que gostam de ter o que fazer e buscam desafios. A teoria parte da presunção que o ser humano não é preguiçoso. Pessoas competentes e criativas, gostam de assumir responsabilidades, possuem autogestão e têm recompensas não baseadas apenas no dinheiro, mas no reconhecimento e na possibilidade de ascensão dentro da empresa.
Com um ambiente organizacional adequado, o desenvolvimento de recursos humanos é mais otimizado e melhor aproveitado, demandando assim dos gerentes a descoberta de como utilizar o potencial representado pela força de trabalho disponível.
Em suma, a gestão de pessoas depende sempre em reconhecer qual é o tipo do seu funcionário, se ele está trabalhando apenas pelo dinheiro ou se ele agrega os valores de crescimento pessoal dentro do seu local de trabalho. O papel da gerencia é entender em qual quadro o contratado se encaixa, e guiar eles a utilizarem e desenvolverem suas habilidades no ambiente de trabalho.