Coronavírus em mutação

Já fazem dois anos desde que o mundo foi surpreendido pelo Coronavírus. Com sua alta transmissibilidade a ideia de uma pandemia já era cogitada por médicos e especialistas, o que de fato aconteceu. Pouco tempo depois começam a surgir as variantes, delta, ômicron, XBB e outras menos nocivas.

Esta semana, após os dois anos de batalha entre viver em quarentena, esperar a chegada da vacina, e muita fake news, o mundo é surpreendido novamente com outra variante, a XBB.1.5, ou Kraken como foi batizada em homenagem ao monstro marinho da mitologia nórdica.

E novamente a única solução para tentar sanar a disseminação dessa nova variante é a vacina, que embora não previna que você pegue a doença, evita que ela chegue no estágio avançado. Nos Estados o número de pessoas totalmente vacinadas contra a doença é de 69,0%, conforme a Our World in Data. No Brasil o número é maior, estagnado em 81,7%, então não é atoa que os EUA está sofrendo com a nova variante, visto que nem 70% da população está imunizada contra o vírus.

No Brasil é difícil entender de onde vem o preconceito com a vacina tendo em mente que nosso país é exemplo mundial em campanhas de vacinação, que desde recém-nascidos recebemos a famosa marquinha da vacina BCG, e justamente por causa dela que os casos graves de tuberculose são bem mais raros hoje em dia. Por que não se prevenir e fazer o mesmo contra a Covid-19?

Não demorará muito até a chegada da variante ao nosso país, visto que a partir do momento que foi descoberta na China, em menos de 2 meses ela já estava no Brasil, e isso de casos noticiados, ficando de fora aqueles que sequer foram registrados.

Na página 6 desta edição noticiamos a descoberta da nova variante que está se alastrando pelos EUA e Europa. Assim como a secretaria de Saúde Laranjeiras tem feito, reiteramos a necessidade da vacinação da população para tentar prevenir o aumento de casos na cidade assim como a chegada da nova variante.