Há controvérsias!

Na vida cotidiana, seja nas relações pessoais ou de trabalho, muitas atitudes são imediatamente julgadas como “certas” ou “erradas”. Mas o que está em jogo ao classificar uma ação dentro desses moldes nem sempre está claro – o que é “certo” para um pode ser considerado “errado” para outro. Existem coisas que são universalmente reconhecidas como “certas” e “erradas” ou isso depende sempre do contexto no qual se vive? “Certo” e “errado” são questões absolutas ou relativas? Esse problema, fundamental na ética, nos negócios e na política, é abordado por vários filósofos na tentativa de entender o que se deve fazer.

O comportamento humano é muito complexo. Por isso definir o que é certo ou errado é muito difícil.

São tantas contradições sobre o assunto que poderíamos ficar aqui enumerando-as, quase infinitamente.

Cada comunidade tem o seu próprio conceito, por isso, para manter a ordem foram criadas as leis e as regras que regem o nosso cotidiano.

Mas como são genéricas, há interpretações diferentes.

Então chamem os advogados. Sim são necessários pelo menos dois, que nunca vão concordar com a tese um do outro. Pois bem. Chamem o juiz!

Mas não adianta, a decisão do meritíssimo também será contestada por uma das partes que recorrerá a liminares e recursos para mudar a decisão. Segue o barco; nova instância, nova decisão, novas contestações, novas liminares, recursos; e vamos em frente. Para encurtar, depois de todas as estratégias adotadas e todas as instâncias cumpridas, ainda haverá contestações. No entanto, há um consenso: o que é certo para uns é errado para outros e ponto final. Nisso, todo mundo concorda.

As controvérsias já aparecem quando nascemos, uns nos acham parecidos com o pai, outros com a mãe e outros com o vizinho ou o melhor amigo da família. Só há um consenso, todos sabem quem é a mãe.

Mesmo assim, há controvérsias em relação a fidelidade da mãe.

Viram como somos cheios de erros e acertos?

E o interessante é que quanto mais evoluímos tecnologicamente e em conceitos, nos distanciamos da unanimidade.

Dizem os entendidos que a unanimidade é burra. Mas não. Um exemplo bem simples: Todos sabemos que furar o sinal vermelho é errado. Ninguém discute isso. No caso burrice é o contraditório. De novo o certo e o errado!

Bem. Então vamos falar de um outro antagonismo o Céu e o Inferno. Alguém pode afirmar, nesse caso há unanimidade, todo mundo vai preferir o Céu, ledo engano.

Basta pensar que o que é céu para uns pode ser inferno para outros. Podemos citar vários exemplos:

Um lugar muito calmo ou muito agitado, um cenário bucólico ou moderno e urbano. Haverá sempre divergências.

Certo ou errado?

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