Os resultados do fomento à piscicultura

A região, é possível citar Virmond, que concede horas-máquina para abertura de tanques, além de um engenheiro de Aquicultura, que faz o projeto e presta assistência gratuita aos produtores

O Paraná lidera o segmento de produção de peixes de cultivo, particularmente a tilápia, chegando a 188 mil toneladas em 2021.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), são mais de 25 mil produtores de tilápia no Paraná, principalmente integrados às cooperativas C.Vale e Copacol. Em exportação, o Estado subiu rapidamente de posição, indo em apenas dois anos, do terceiro para o primeiro posto. E não para por aí, pois o segmento de piscicultura no Paraná, particularmente a produção de tilápias, pode crescer no ritmo de 12% a 15% nos próximos anos.

Estas conquistas devem-se ao investimento pesado do governo estadual e municípios. Como uma das alternativas para redução de custos, o Estado apresentou o programa RenovaPR, que estimula o uso de energia solar e de biomassa. Se o empreendedor quiser, o Estado se propõe a equalizar na totalidade as taxas de juros do financiamento para implantar sistema de energia renovável na propriedade.

Outra medida tomada pelo Estado e que tem ajudado o setor da piscicultura é o Descomplica Rural, que simplificou as regras de licenciamento ambiental para a implantação de tanques.

Muitos municípios têm programas de apoio e fomento à piscicultura como forma de diversificação das propriedades rurais. Na região, é possível citar Virmond, que concede horas-máquina para abertura de tanques, além de um engenheiro de Aquicultura, que faz o projeto e presta assistência gratuita aos produtores.

São iniciativas como esta que colocaram o Paraná como um Estado de vanguarda quando o assunto é piscicultura.