Que liberdade é essa?

Quando se fala em ditadura no nosso país com o advento da eleição de Jair Bolsonaro e de outros militares pelo voto direto da população, grande número dos atemorizados com uma suposta virada do regime defendem com unhas e dentes o 'Politicamente Correto'.

Porém, ironicamente, é certo que não existe nada mais ditatorial que esta filosofia de pensamento. 

Oberservem! Em vários segmentos o politicamente correto prega com rigor cruel procedimentos e entedimentos que contrariam o pensamento de milhões de pessoas neste país.

Por exemplo, a polêmica sobre cantar o Hino Nacional nas escolas públicas é tido como ditatorial e inaceitável por uma pequena camada da população, por outro lado eles defendem que dançar funk rebolando o traseiro em sala de aula é pudico e manifestação artística.

Essa é só uma das muitas contradições e inversão de valores que vemos no nosso cotidiano. Ora, desde quando a demonstração de patriotismo em escolas públicas representa algum perigo para a democracia ou liberdade de pensamento?

E o que mais impressiona na postura dos defensores da liberdade, é que na sua maioria reverenciam Cuba, onde o regime ditatorial impõe regras no comportamento da população, cuja liberdade foi ceifada em 1959, quando do golpe imposto por Fidel Castro e seu comparsa Ernesto Guevara, conhecido como “Che” Guevara, que foi um guerrilheiro, político, jornalista, escritor e médico argentino-cubano. Foi um dos ideólogos e comandantes que lideraram a Revolução Cubana que levou a um novo regime político em Cuba e matou milhares de pessoas contrárias ao pensamento político da dupla.

É comum observar incautos ostentando em suas camisetas a foto de Che, com frases de efeito hipotéticamente creditada a ele sobre a revolução cubana enaltecendo a liberdade.

Isso é o cúmulo da ironia e desfaçatez!

Na sua edição de 1° de dezembro de 2016, o Jornal Folha de São Paulo publicou: A ditadura cubana iniciada pela revolução conduzida por Fidel Castro em 1959 é o regime mais sanguinário em impacto relativo à sua população entre as diversas autocracias espalhadas pela América Latina na segunda metade do século 20. Essa é a leitura imperfeita e possível dos conflitantes dados disponíveis para comparação. Por óbvio, não se trata de atenuar um regime em relação ao outro, mas de lançar alguma luz em um momento em que a demonização e a santificação de Fidel andam de mãos dadas pelas redes sociais.

Voltamos então ao politicamente correto fazendo uma indagação: será que as milhares de mortes impostas pelos idolatrados Fidel e Che, foram politicamente corretos, pelo simples fato de não concordarem o autoritarismo da dupla.

Pra relaxar vamor fechar esse editorial refenciando o Carnaval, que acabamos de comemorar, lembrado um refrão de um samba enredo,  muitas vezes considerado o melhor da história:

Liberdade!, Liberdade!
Abre as asas sobre nós
E que a voz da igualdade
Seja sempre a nossa voz.

Esta é legitimamente a melhor expressão sobre democracia, politicamente correta ou não, pois respeito à opinião alheia é regra básica para quem defende a liberdade!

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