Uma data cheia de marcos para rememorar
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São 5 datas, todas estabelecidas pela Organização das Nações Unidas (ONU): o Dia Internacional para a eliminação da discriminação racial, das florestas e das árvores, da infância, da poesia e da Síndrome de Down. O Dia Internacional para a eliminação da discriminação racial surgiu em 1966 diante do assassinato de 69 jovens negros e 200 feridos na África do Sul, em 1960. Eles pediam a revogação da Lei do Passe, derivada do regime de segregação conhecido como Apartheid, que vigorou neste país entre 1948 e 1994.
Já o Dia Internacional das florestas e das árvores foi instituída em 1971 para rememorar a importância dos ecossistemas florestais diante do avanço da industrialização não sustentável. No sentido de virar a chave e reconhecer os etnoconhecimentos dos povos originários, desprezados pelos europeus, como manejos agroflorestais que permitem formar e manter as florestas, bem como o papel deles na regulação climática. Parte da lógica simples de que sem florestas não há vida planetária.
O dia Mundial da Infância, por sua vez, se refere a luta pelo direito das crianças ao acesso aos direitos básicos como moradia, alimentação, saúde, educação, lazer, ou seja, desenvolvimento pleno. Foi criado pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), estabelecido em 1946 como política pública para garantir os direitos das crianças. O Dia Mundial da poesia traz a necessidade de valorizarmos as formas de expressão artísticas, principalmente aquela pela qual a linguagem humana pode dar asas aos seus sentidos, pode ser sem amarras. Foi fixada em 1999 pela XXX Conferência Geral da Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura), com objetivo de promover as trocas culturais entre os povos. Já o Dia Internacional da Síndrome de Down foi estabelecido em 2011, diz respeito há uma conscientização necessária com aqueles que possuem a condição genética dos três cromossomos 21.
Ambos os marcos trazem reflexões sobre questões latentes na memória social, sobre valorizarmos as florestas, a poesia, a infância, sobre enfrentarmos o racismo e a discriminação com as pessoas com Síndrome de Down. Feridas que precisam ser entendidas, discutidas, ressignificadas e cuidadas Se trata de um dia para nós pensarmos como sociedade em tantas questões e desenharmos alternativas de futuro.