A importância da cobertura do solo agrícola

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Anteriormente nesta coluna já abordamos o desafio de se produzir alimentos para uma população mundial crescente, e que a agricultura praticada por grandes, médios e pequenos produtores, independente da forma de cultivo, deverá conversar a mesma língua para poder suprir essa demanda.

Para a conservação de níveis ótimos de produção, é necessário que sejam preservadas características físicas, químicas e biológicas do solo. No Brasil, a adoção de práticas conservacionistas, notadamente o sistema de plantio direto (SPD), tem contribuído desde sua implantação para a manutenção dessas características. O sistema se baseia em três pilares: a manutenção da cobertura do solo, o não revolvimento do mesmo e o aumento da biodiversidade de plantas no sistema.

Para a manutenção da cobertura do solo, a prática mais utilizada é a introdução de plantas de cobertura nas entressafras das culturas agrícolas comerciais. Como principais benefícios do uso de cobertura temos a regulação do fluxo de água, a manutenção da estrutura física do solo, a ciclagem de nutrientes, a ciclagem de matéria orgânica e a regulação da micro fauna do solo.

Dentro desse tema, a UFFS (Universidade Federal da Fronteira Sul) no campus de Laranjeiras do Sul, promove a pesquisa com espécies de cobertura de verão e inverno, analisando variáveis como o surgimento de plantas espontâneas, a produção de biomassa sob diferentes sistemas de manejo, entre outros. Em outubro de 2.022 a UFFS promoveu o evento “UFFS de Portas Abertas, no qual o dia de campo de contou várias oficinas, dentre as quais a de plantas de cobertura.

Confira a entrevista completa: