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“Só percebemos o valor da água depois que a fonte seca”. Cada povo expressa esta verdade à sua maneira, tanto que este provérbio se tornou comum a todas as culturas. O provérbio nos ensina a valorizar as coisas que temos e usamos; a respeitar o modo que as coisas têm de se multiplicar; a proteger a vida das coisas.
A água precisa da mata ribeirinha. Nenhuma fonte é inesgotável. Preciso respeitar o ciclo da reprodução dos animais e das plantas. Se pego na rede o cardume de feixes, que nada para a desova, não terei feixe no ano que vem. Posso expressar esta verdade também assim: só percebo o valor da vida diante da morte, e então será tarde. Preciso cultivar a vida. Preciso cultivar a natureza vegetal. Preciso cultivar a natureza animal.