A humanidade ainda não se livrou do flagelo da pandemia, a Ucrânia é invalidada com material bélico do autocrata Putin. Não vamos condenar o povo russo, mas as ditaduras russas nunca foram confiáveis, tanto assim, que Putin negou até o último momento, que suas tropas iriam invadir a Ucrânia. A agressão aconteceu contra a autonomia de um país, que elegeu seu presidente democraticamente.
Um dos modos de compreender a decisão do ditador russo, é enxergar seu apego por uma grandeza que se extinguiu com o tempo. O que os cristãos não conseguem entender é que os cristãos não conseguem entender é que o patriarca ortodoxo de Moscou declarou: a guerra foi necessária. Vale salientar, que a Igreja Ortodoxa russa é separada de Roma, não tendo nenhum vínculo com as igrejas do resto do mundo.
Certa vez, Putin declarou: eu entendo porque o Muro de Berlim teve de cair, mas não esperava que toda a União Soviética entrasse em colapso. Putin está envergonhado com o que aconteceu com seu país e determinado a restaurar sua grandeza. É importante lembrar que sua competição de escolha não é o xadrez, como alguns supõem, mas o judô.
Inimigo da democracia, perseguidos implacável de seus adversários políticos Putin usa métodos anacrônicos na resolução de problemas atuais (e para infelicidade do Brasil, nem Jair Bolsonaro, nem Luiz Inácio Lula da Silva, os favoritos na eleição deste ano, o recriminaram).
Contrariado, ele poderia ter questionado diplomaticamente o fato de a OTAN ter fortalecido os vizinhos da Rússia. É um problema que deveria, e pode ainda ser resolvido, ao redor de mesas de negociação. O ex-comandante da KGB, a polícia secreta, aproveitou a situação para pôr em prática o que aprendeu em sua velha escola: a agressão. Mesmo com um cessar-fogo, tal passo desnecessário, preocupa, atrapalha e envergonha a humanidade.