No Brasil, as melhorias na segurança pública aparecem como prioridade nos planos de governo das campanhas eleitorais, porém pouco se investe nessa área.
No contramão dessa máxima, o governador Ratinho Junior tem trado o assunto de uma forma diferenciada dos seus antecessores.
Está investindo no policiamento ostensivo preventivo. Prova disso, é que ontem ele anunciou contratação de 3 mil agentes de segurança pública. Entre eles, policiais militares e civis, bombeiros, delegados, investigadores, papiloscopistas e agentes penitenciários.
O policiamento ostensivo caracteriza-se pela evidência do trabalho da polícia à população, pelo uso, por exemplo, de viaturas caracterizadas, uniformes, ou até mesmo distintivos capazes de tornar os agentes policiais identificáveis por todos. A atividade de policiar consiste resumidamente em fiscalizar comportamentos e atividades, regular ou manter a ordem pública, reprimindo crimes, contravenções, infrações de trânsito e zelando pelo respeito dos indivíduos à legislação.
Tal modalidade de policiamento tem por objetivo principal atingir visibilidade à população, proporcionando o desestímulo de infrações à lei e a sensação de segurança (prevenção contra infrações legais e profilaxia criminal), por demonstrar a força e a presença estatal, além de dar segurança aos próprios agentes em diligências (repressão).
É regra para quem atua com a segurança pública, que a melhor maneira de se combater a criminalidade é colocando policiais nas ruas, isso comprovadamente inibe a ação dos marginais.
O que não é segredo para ninguém, mas que infelizmente não vinha sendo notado pelos governos anteriores, foi tema de campanha de Ratinho e que ele está colocando em prática.
Um dos maiores anseios da população é a segurança pública e boa parte dos votos dados ao atual governador, foi justamente uma resposta do eleitor ao plano de governo apresentado por ele no período eleitoral.
A iniciativa, por si só, merece aplausos, porém pode não ser a resolução da insegurança vivida pelo cidadão, mas é um passo importante que se dá par, pelo menos, amenizar um problema crônico que atinge a todos.