NINGUÉM É FELIZ

Ouvimos muito por aí as pessoas falarem que um dia serão felizes, como se a felicidade fosse um lugar que você almeja chegar como  um espaço físico, porém a felicidade não é um lugar onde se chega. Como disse o grande filósofo Mário S. Cortella, a felicidade é uma ocorrência passageira, uma circunstância eventual que aparece e logo some.

Todos nós somos capazes de vários episódios de felicidade, a percepção da felicidade contínua anularia a própria sensação de felicidade. Valorizamos as coisas pela carência, ninguém sente saudade de alguém que fica por perto o tempo todo, precisamos que essa pessoa se ausente para sentir saudade, pois a saudade é a ausência da presença de alguém.

ELETROCARDIOGRAMA DA VIDA

Por não ser um estado constante, a felicidade oscila como um eletro, se você fosse feliz o tempo todo não notaria, dessa forma os sinais emocionais sobem e descem – tristeza e alegria-.

As pessoas têm prazer de tomar um cálice de vinho, uma garrafa de cerveja numa festa ou no jantar ou para aplacar a sede, do outro lado, o alcoólatra não sente mais prazer pela bebida e sim uma dependência, ele bebe porque precisa não porque deseja. Dependência e prazer são muito diferentes, prazer é quando você pode fazer algo quando deseja e não é o tempo todo, a pessoa bebe um ou dois copos de água quando sente muita sede, mas se a pessoa beber 10 copos seguidos, o prazer se transformaria numa tortura.  A tristeza e a alegria são sentimentos contrários muito importantes para sabermos o que é felicidade, pois como saber o que é felicidade sem nunca experimentar não sê-lo?  Ninguém é feliz, a pessoa estará feliz de vez em quando, quando as suas expectativas de vida combinam com as suas  conquistas e realizações.

A FELICIDADE NÃO É UMA META

A pessoa que afirma que um dia será feliz dificilmente o conseguirá, pois essa pessoa pressupõe que a felicidade fica localizada no horizonte, lá em frente, no futuro, mas, ela está em nós, no nosso dia a dia, mas não o tempo todo.

Felicidade não é euforia, só alegria ou um mero prazer, essas três coisas fazem parte da felicidade, mas não é ela, uma pessoa que está continuamente eufórica, alegre, dando risada o dia todo, ela não é feliz, ela talvez esteja com algum tipo de demência. Alguém só pode ser demente demonstrando felicidade a todo momento num mundo cheio de tribulações e turbulências, pois alguém nessa condição é o que a sociedade denomina de bobo alegre ou palhaço da corte.

A bebida em excesso ou drogas ilícitas também induzem à euforia, isso não é felicidade, felicidade talvez seja a realização das suas vontades e expectativas individuais, ou seja, felicidade nada mais é quando você sente a vida vibrar com a mais alta intensidade, quando você sente fertilidade, quando você fez algo útil para o próximo ou  para a sociedade. Felicidade talvez seja sentir que a sua vida é uma dádiva estupenda e misteriosa que faz você e o próximo crescer em algum sentido. Existem momentos felizes, a felicidade absoluta não existe por não ser uma situação definitiva do homem e sim um estado de espírito momentâneo.

A MINHA CANETA ANOTOU

O abraço para o colunista Osnélio Vailatti. Os bons preços da Comercial Virmond em materiais de construção e tintas.  O bom atendimento e bons preços na Rede Lar de supermercados no comando da Olinda Cruschiak.  As ofertas semanais de móveis e eletros na Movelar I e II do Ildo e da Fátima Guerra. O destaque do Marquinho, grande profissional da área farmacêutica em Laranjeiras do Sul, em sua farmácia sempre tem uma qualidade comprovada. 

A última geração em tecnologia com a qual conta o laboratório Modelo da família Pavan para realizar os seus exames de análises clínicas. Confira em frente ao hospital São Lucas. Obrigado professora Nair Brustolin por sempre prestigiar as minhas colunas.  O bom atendimento, humildade e o extremo profissionalismo do médico Inocêncio Abreu.

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