Descubra qual o melhor travesseiro para pessoas alérgicas
A informação é valiosa para quem sofre com alergias respiratórias, como rinite. Saiba o certo e errado da questão
Se a rinite alérgica costuma atacar na hora de dormir, o travesseiro pode ser o responsável. Isso porque o tipo de material utilizado nesse item essencial pode influenciar diretamente no desencadeamento de alergias.
A rinite alérgica afeta entre 20% e 30% dos brasileiros, enquanto a asma atinge cerca de 10% da população, de acordo com pesquisas de instituições como a Sociedade Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI) e o Ministério da Saúde.
Segundo uma médica bióloga e alergista, o aumento das alergias respiratórias está relacionado à urbanização, poluição e mudanças climáticas, que favorecem a proliferação de ácaros e fungos. Por isso, escolher o travesseiro adequado é fundamental para evitar crises alérgicas. A seguir, veja algumas dicas importantes.
Melhores opções de travesseiros
Especialistas em alergias recomendam travesseiros feitos de materiais hipoalergênicos, como látex natural ou espuma viscoelástica, pois eles são resistentes ao acúmulo de ácaros e mofo. A médica também acrescenta que enchimentos sintéticos, como poliéster tratado, são indicados por inibirem o crescimento de micro-organismos. Além disso, o uso de capas protetoras anti ácaros é recomendado para reforçar a barreira contra os agentes que provocam alergias.
Materiais a serem evitados
Alergistas alertam que travesseiros de penas ou plumas devem ser evitados por quem sofre de alergias, pois tendem a acumular mais ácaros e fungos, além de irritar as vias respiratórias. Travesseiros feitos de algodão ou lã também podem favorecer a proliferação de alérgenos se não forem adequadamente tratados. O uso de travesseiros antigos também deve ser evitado, uma vez que acumulam não só ácaros, mas também fungos e bactérias.
Manutenção e limpeza
A manutenção dos travesseiros é crucial para evitar problemas respiratórios. A médica explica que os ácaros, responsáveis por muitas alergias, se alimentam de partículas de pele morta que se acumulam com o tempo. Como o ambiente de sono é úmido e quente, ele se torna ideal para a proliferação desses micro-organismos.
Ela sugere lavar os travesseiros a cada três a seis meses, de acordo com as instruções do fabricante. Geralmente, travesseiros sintéticos podem ser lavados na máquina com água morna e detergente suave. É importante garantir que o travesseiro esteja completamente seco antes de usá-lo novamente, para evitar a formação de mofo. No entanto, expor o travesseiro ao sol não é recomendado, pois o calor pode acelerar a reprodução dos ácaros, segundo especialistas.