Dia do Dentista: Geovani Passala fala das exigências e desafios da profissão

O dentista Geovani Passala explica que a Odontologia exige paixão e aperfeiçoamento constante para continuar no mercado competitivo de Laranjeiras

Nesta segunda-feira (25) comemorou-se no Brasil o Dia do Dentista, ou da Saúde Bocal. A data foi marcada para se repensar a necessidade de considerar que bem-estar da boca é fundamental para a qualidade de vida, não somente pelas questões estéticas, mas por estar diretamente relacionada à vitalidade do corpo inteiro.

Considerando a instabilidade econômica gerada pela pandemia, o Correio do Povo buscou entender a importância da data e o que mudou na profissão neste último ano.

O dentista laranjeirense Geovani Passala, que trabalha na área há seis anos, contou que a principal mudança que notou foi o hábito das pessoas. “Eu percebi que hoje nos procuram muito mais para melhorar a qualidade de vida e cuidar da saúde. Desde a melhora na mastigação com implantes e próteses, quanto em busca de autoestima, em relação a estética”, explica.

E, ao contrário do que era temido pelos dentistas, pesquisas indicam que muitas pessoas tiveram a oportunidade de tratar da sua saúde bucal na pandemia, devido a maior disponibilidade de tempo.

Exigências da área

Geovani relembra seu histórico na área e o quanto a Odontologia exige paixão e aperfeiçoamento constante para continuar existindo no mercado competitivo laranjeirense. “Geralmente as pessoas escolhem áreas das exatas, como engenharia; eu mesmo pensei em seguir esse caminho, mas decidi me dedicar à saúde, que sempre me chamou atenção”.

Ele ressalta que nunca parou de se especializar. “Isso é muito importante. Me formei em quatro anos e comecei a me aperfeiçoar em diversas áreas, sempre guiado pelo fascínio à cirurgia. A Odontologia me transformou enquanto profissional e transforma a vida das pessoas”, diz Giovani.

Desafios

Para o profissional, o primeiro desafio é não deixar de se especializar, porque a versatilidade é uma característica que deve acompanhar a área. “É preciso saber orientar e guiar tratamentos complexos de forma sempre correta, visando o melhor dos pacientes”.

O dentista diz que na crise econômica, o preço de muitos materiais odontológicos oscilaram de forma bastante significativa. “Isso tem influência no valor final que é dado ao paciente. Já o valor do salário do brasileiro não acompanha toda essa variação dos produtos, principalmente os importados. Então, muitas pessoas acabam desistindo ou adiando o tratamento de sua saúde”.

Giovani lembra que também é preciso também se ater com transmissões de doenças, pois a área exige muito cuidado com o contágio cruzado. “Mesmo que para nós, profissionais da saúde, sejamos ensinados na graduação, é importante destacar todas as formas de diminuir ao máximo esse risco, antes, durante e depois da Covid-19”, comenta o doutor.

E, ao contrário do que era temido pelos dentistas, muitas pessoas tiveram a oportunidade de tratar da sua saúde bucal na pandemia, devido a maior disponibilidade de tempo e claro, de quem não foi afetado economicamente nesse período. Então os dentistas foram bastante procurados.

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