Diabete: a doença silenciosa
A nutricionista Gabriele Proctz explica os fatores de risco da enfermidade e como os pacientes devem manter uma alimentação equilibrada.
A diabete é uma doença causada pela produção insuficiente ou má absorção de insulina, hormônio que regula a glicose no sangue e garante energia para o organismo.
Segundo a nutricionista Gabriele Proctz, a diabete pode causar o aumento da glicemia e as altas taxas podem levar a complicações no coração, nas artérias, nos olhos, nos rins e nos nervos. Em casos mais graves, a diabete pode levar à morte.
“Uma alimentação composta por excesso no consumo de açúcares, carboidratos simples, como pão branco, arroz branco, fazem com que o nosso corpo crie uma resistência à insulina, e a sua produção fica insuficiente para dar conta de tanto açúcar”, explica .
Tipo 1
Segundo Gabriele, o tipo 1 da diabete normalmente é hereditário e aparece na infância ou na adolescência, onde não há produção pelo corpo de insulina.
“O tratamento exige o uso diário de insulina e/ou outros medicamentos para controlar a glicose no sangue. A causa do diabetes tipo 1 ainda é desconhecida e a melhor forma de preveni-la é com práticas de vida saudável, como alimentação, atividades físicas, evitando álcool, tabaco e outras drogas”.
Tipo 2
O tipo 2 ocorre quando o corpo não aproveita adequadamente a insulina produzida.
“Às vezes, por causa do sedentarismo, pelo excesso de consumo de açúcar, de carboidratos simples, elas têm um pouquinho da produção de insulina”, explica a nutricionista.
É essencial o acompanhamento médico para tratar, também, de outras doenças que podem aparecer junto com a diabete.
“O paciente diabético precisa ter um cuidado muito grande, porque se não cuidar, e continuar comendo mal, pode causar outra lesão, como algum problema nos olhos, as necroses de algum tecido, etc”.
Sintomas
Os principais sintomas do diabete são: fome e sede excessiva e vontade de urinar várias vezes ao dia.
Sintomas do diabetes tipo 1:
Sintomas do diabetes tipo 2:
Prevenção
O País assumiu como compromisso deter o crescimento da obesidade na população adulta, por meio de políticas intersetoriais de saúde e segurança alimentar e nutricional.
Reduzir o consumo regular de refrigerante e suco artificial em pelo menos 30% na população adulta, e ampliar pelo menos 17,8% o percentual de adultos que consomem frutas e hortaliças regularmente.
Gabriele afirma que 90% dos pacientes que possuem diabetes são do tipo dois, por causa do estilo de vida e os outros 10% estima-se que acontece por causa dessa condição genética.
“A alimentação tanto para quem tem, para quem não tem diabetes deve ser uma alimentação equilibrada, composta por fruta, verdura, cereais integrais. Para controlar, o diabético deve evitar o açúcar e tudo deve ser controlado na questão da quantidade”, afirma.