Em busca de tratamento para a filha, Gabriela Gurtat promove rifa
“Ela tem um atraso mental, não ganha peso e não se desenvolve. Precisamos de um diagnóstico para saber o que fazer”, destaca a mãe
A laranjeirense Gabriela Gurtat Vieira é mãe da pequena Manoela. Em contato com o Correio do Povo, Gabi contou sobre sua gestação e o complicado nascimento de sua filha. Conforme ela, a gestação foi extremante tranquila, todos os exames e ultrassonografias estavam corretos. Porém, quando estava de 38 semanas, algumas complicações começaram a aparecer, o que forçou ela a marcar uma cesárea para o dia 15 de outubro de 2021, mas na semana seguinte, com dores fortes ela precisou se submeter a uma cirurgia no dia 11 de outubro. Manoela foi sua terceira gestação e segunda filha, além de um menino de 3 anos, ela teve um aborto um ano antes.
História de Manoela
Durante o parto Manoela nasceu afogada e precisou ir para o oxigênio. Gabi só pode ver a filha depois de ser aspirada pois ela não respirava direito. “Quando fomos para casa percebemos que ela respirava alto e roncava, mas o médico justificou que era por ter sido aspirada, então ficaria assim alguns dias”, relembra Gabriela.
A mãe relata, que após 15 dias, Manoela foi levada a um pediatra e diagnosticada com laringotraqueomalacia, uma má formação na laringe que faz a respiração ficar um pouco mais alta que o normal. “Começamos um acompanhamento no otorrino, ele fez uma broncoscopia que concluiu que não necessitaria de cirurgia. Com o acompanhamento pediátrico descobrimos que a moleira estava fechando aos cinco meses de idade, então fomos ao neuropediatra fazer uma avaliação e a médica pediu uma tomografia para ver como estava o crescimento do crânio e também a coluna”.
Segundo Gabriela na tomografia de crânio estava tudo certo, havia espaço suficiente para o crescimento, mas o problema estava na coluna, que conforme o diagnóstico apresentava uma espinha bífida. “A médica chegou a falar da possibilidade de a Manoela não andar e que seria necessária uma avaliação com o neurocirurgião, que com muito custo conseguimos em Campo Largo, no Hospital Waldemar Monastier. Foi pedida uma ressonância para avaliar a necessidade, ou não, de cirurgia, a qual não conseguimos pelo SUS, pois havia urgência em fazer o exame, agora estamos no aguardo”, relata.
Por causa da espinha bífida Manoela ainda não consegue sentar sozinha, o pescoço firmou aos 6 meses e hoje com quase dez meses, ainda não se desenvolveu como deveria. “A espinha bífida atrasa o físico, mas não o desenvolvimento mental dela. Sabemos disso, mas é frustrante, até mesmo por tantos exames precisos, até hoje descobrimos pouco”, enfatiza Gabriela.
Diagnóstico
Segundo a mãe, quando Manoela tinha seis meses a neurologista pediu uma avaliação com a geneticista, pois ela tinha muitas características de síndrome. “Até hoje não descobrimos ainda o que ela tem, ela já fez dois cariótipos, exames, dentre eles o SNP-Array, para tentar descobrir um possível diagnóstico. Ela tem um atraso mental, não ganha peso e não se desenvolve. Precisamos de um diagnóstico para saber o que fazer. É realmente muito frustrante não saber o que fazer, não ver minha filha desenvolver, na verdade desenvolver lentamente”, diz.
Campanha
Para ajudar nos custos do tratamento de Manoela com exames, consultas e o tratamento que ela faz com a pneumologista, o qual não foi conseguido pelo SUS, a família está vendendo rifas. “Por isso estamos vendendo a rifa, para custear o tratamento e exames, sabemos ainda que após o exame teremos um diagnóstico preciso e mais gastos”, lembra.
Muitas pessoas já ajudaram com vaquinhas e com a compra da rifa. Quem quiser contribuir com o tratamento de saúde da Manoela pode procurar a Gabriela ou ainda comprar a rifa na rodoviária de Laranjeiras, no box da Princesa dos Campos.
Prêmios da rifa
Cada número da rifa custa R$ 25. 7 prêmios. Pagamento pode ser feito por pix pelo telefone: (42) 99866-2295.
1°: um acompanhamento nutricional com Eduarda Refosco
2°: uma limpeza de pele com Milena Pires
3°: um detox corporal com Yumi S. de Sio
4°: um encontro de educação perinatal com a doula Kauany Becker
5°: um kit de garrafa de tererê
6°: um look da loja Trajinhos
7°: uma manta de microfibra