Professora da UFFS Liria Ângela Andrioli, lança novo livro

Livro tem como tema a religiosidade, a mística e o movimento de mulheres agricultoras

Liria Ângela Andrioli, professora da UFFS – Campus Laranjeiras do Sul lançou, nesta terça-feira (03), o seu livro “Religiosidade e Mística no Movimento de Mulheres Agricultoras: um processo de constituição de identidades por meio da Educação Popular”.

Lançamento

O livro, disponibilizado na versão impressa e também em e-book, foi lançado de forma virtual no canal da professora via YouTube. No evento, participaram o professor Walter Frantz e as professoras Claudete Beise Ulrich, Rosângela Angelin e Genoveva Meinerz Haas.

A obra

No livro, a professora analisa os efeitos da religiosidade e da mística na constituição de identidades femininas e as possibilidades de emancipação das mulheres a partir da sua participação no Movimento de Mulheres Agricultoras. A autora também reflete sobre uma experiência de Educação Popular que apresenta em sua constituição identitária aspectos sociais e culturais submetidos aos impactos e aos efeitos da religiosidade em seu modo de vida e no cotidiano de suas ações.

A obra também evidencia a religião como estrutura e a religiosidade como vivência da fé e da mística como ferramentas disponíveis em nossa sociedade.

“Elas contribuem, ao mesmo tempo, para manter e reproduzir as desigualdades entre homens e mulheres, mas também se constituem como mecanismos de mudança para uma condição mais igualitária nas relações de gênero, a exemplo dos movimentos sociais”, explicou Liria.

Para adquirir o livro acesse o site.

Laranjeiras poderá ter equipamentos de ressonância e hemodiálise

As tratativas, entre o deputado federal Elton Welter, vereador Tarso Campigotto e o então diretor do Hospital São Lucas, Fabiano Popia, foram iniciadas há cerca de seis meses

Por intermédio do deputado federal Elton Welter e outros parceiros Laranjeiras do Sul deve conquistar um avanço importante na área da saúde pública: a chegada de equipamentos para a realização de exames de ressonância magnética e tratamentos de hemodiálise, por meio de uma parceria com a Itaipu Binacional. Somente o de ressonância tem custo aproximado de R$ 6 milhões. A proposta nasceu de uma conversa entre o vereador Tarso Campigotto (PT) e o atual secretário municipal de Saúde, Fabiano Popia, ainda quando este exercia a função de diretor do Hospital São Lucas, há cerca de seis meses.
Em visita ao estande do Jornal Correio durante a ExpoAgro 2025, o deputado federal Elton Welter confirmou que a articulação está em andamento e vê com bons olhos a possibilidade de contemplar Laranjeiras com esses serviços que atualmente obrigam pacientes a se deslocarem para outras cidades. “Chega muita demanda aqui no Congresso, especialmente de hospitais filantrópicos. A região da Cantuquiriguaçu é uma prioridade para mim, tem hospitais de referência que merecem nosso apoio”, afirmou Welter.

Reforço à saúde regional
O deputado explicou que os pedidos que chegam ao seu gabinete vão desde equipamentos hospitalares até máquinas agrícolas, mas destacou que as demandas relacionadas à saúde da população têm sido sua prioridade. “Atendi Laranjeiras e outros municípios ali. A atenção básica e a estruturação dos hospitais da microrregião são fundamentais. Temos que garantir o acesso à saúde perto das pessoas”, disse.Além disso, o parlamentar revelou estar atuando diretamente para viabilizar investimentos estratégicos para o desenvolvimento regional, entre eles, o apoio à Universidade Federal da Fronteira Sul, considerada por ele a “indústria sem chaminé” mais importante da Cantuquiriguaçu.

Agricultura e abastecimento local
Welter, que integra agora a Comissão de Relações Exteriores do Congresso Nacional, também falou sobre outras bandeiras que defende no parlamento, como o fortalecimento da agricultura familiar e o abastecimento alimentar regionalizado. “Nós temos que organizar um abastecimento alimentar que articule com os municípios. Tem muito alimento que poderia ser produzido e comprado em Laranjeiras, por exemplo, mas vem de longe, aumentando o custo”, argumentou.Para ele, o fortalecimento da produção local, com estímulo ao plantio e garantia de compra por parte das instituições, pode ser uma saída concreta para reduzir o custo de vida da população e garantir renda aos agricultores. “Isso é possível e necessário. A agricultura familiar tem essa vocação, e nós precisamos criar segurança para que o pequeno produtor saiba que o que ele plantar terá para quem vender.”

Apoio da Itaipu e mobilização política
A concretização da vinda dos equipamentos de saúde dependerá da formalização do convênio com a Itaipu Binacional. O deputado assegura que está mobilizado junto aos demais atores políticos, como o deputado estadual Professor Lemos, para garantir que Laranjeiras seja contemplada. “É uma região que merece nosso carinho. A saúde precisa estar mais perto de quem precisa”.A articulação entre esferas municipal, estadual e federal demonstra como o diálogo entre lideranças políticas pode resultar em benefícios diretos à população. O vereador Tarso Campigotto, que deu início à tratativa, celebra o avanço da proposta. “Desde a nossa conversa com o Popia ainda no Hospital São Lucas, sabíamos da importância disso para nossa cidade. Agora, ver que os deputados acolheram a ideia e estão encaminhando é uma vitória coletiva”.
Segundo o secretário de Saúde, como a aquisição de um aparelho de ressonância magnética envolve um equipamento de alta complexidade, a proposta é atender não apenas os municípios da microrregião e Associação Intermunicipal de Saúde do Centro Oeste do Paraná (Assiscop), mas também cidades vizinhas, como Laranjal, Quedas do Iguaçu e Guaraniaçu.
A solicitação foi encaminhada por meio do Hospital São Lucas, principalmente porque a unidade conta com um médico radiologista e se dispôs a construir a estrutura física necessária para abrigar o equipamento. “Atualmente, a microrregião não possui nenhum aparelho de ressonância magnética, sendo os exames realizados, na maioria das vezes, em Guarapuava ou Cascavel. A instalação do equipamento, portanto, visa facilitar o acesso da população ao serviço e evitar longas viagens, especialmente para pacientes oncológicos”, finaliza Popia.