Com tecnologia e investimentos, Polícia Científica do Paraná é referência no País

No Paraná centenas de famílias vivem diariamente o drama de ter um parente, um amigo, um conhecido desaparecido. Como receber a notícia de que um corpo, ou mesmo restos mortais, pode ser da pessoa que você perdeu e não tinha, até então, ideia do que havia acontecido? Como cruzar todas as variáveis possíveis, peças de um quebra-cabeça complexo, por meio de provas, perícias, evidências e das novas tecnologias, na busca por um desfecho, um nome, um rosto, uma identidade? A resposta está na ciência, mais especificamente na Ciência Forense.

Ligada à Secretaria de Segurança Pública do Paraná, a Polícia Científica comanda as perícias de criminalística e o Instituto Médico-Legal. A PCP atende todo o sistema de Justiça, como o Ministério Público, Tribunal de Justiça, Justiça Federal, Polícia Federal, Secretaria de Justiça, Trabalho e Família do Estado, dentre outros órgãos, prestando aproximadamente 100 mil serviços de Criminalística e Medicina Legal por ano.

De acordo com o secretário de Estado da Segurança Pública, Romulo Marinho Soares, o desenvolvimento constante da Polícia Científica beneficia, além da instituição, toda a sociedade e, por isso, é uma das prioridades da pasta. “Nós estamos trabalhando para que a Polícia Científica do Paraná seja a melhor do Brasil”, afirma.

“A Polícia Científica do Paraná ilumina o caminho daqueles que buscam a verdade e a justiça pela ciência. A PCP foi cunhada pelas mãos dos mesmos fundadores da Universidade Federal do Paraná, portanto ela tem um cunho extremamente científico desde seus primórdios, com o perito e fundador da UFPR, doutor Victor Ferreira do Amaral”, explica o diretor-geral da Polícia Científica do Paraná, Luiz Rodrigo Grochocki.

Ele afirma que o trabalho é feito totalmente em cima de provas objetivas e métodos científicos. “Não tem dado subjetivo, o que dá robustez à prova. Nós fazemos pesquisas com instituições de ensino e pesquisas nacionais e internacionais, buscando sempre o que existe de mais atual de método científico. Nossas próximas sedes estarão dentro das universidades porque nós entendemos que a nossa origem e fonte de conhecimento é Academia, em todas as áreas da ciência”, ressalta o diretor-geral.

A técnica forense age nos processos de modo científico, utilizando métodos reconhecidos mundialmente na busca da resolução de atos criminosos. São da alçada das Ciências Forenses a Antropologia Forense, a Toxicologia Forense, a Química Forense, a Engenharia Forense, a Psicologia Forense, dentre outras.

“A atividade da Polícia Científica traz luz à investigação, desnuda provas ocultas ao olhar do leigo em ciências forenses. Torna visíveis vestígios humanamente impossíveis de se enxergar sem o olhar atento do perito criminal, traduz os sinais cadavéricos pela medicina legal”, reforça Grochocki.

O secretário da Segurança Pública ratifica que o trabalho da Polícia Científica é essencial na elucidação de crimes. “A Polícia Científica do Paraná assume o papel fundamental na resolução de crimes por meio de diversas formas e técnicas de identificação de criminosos. Nosso Estado está em destaque nesta área, nossa Científica é referência nacional. A Secretaria de Segurança Pública do Estado pretende continuar investindo em tecnologia e em pessoal a fim de aumentar a excelência do trabalho, essencial para sociedade”, acrescenta.

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