População exige medidas concretas para garantir fornecimento elétrico
Deputada Cristina Silvestri encabeça negociações com a Copel em busca de soluções duradouras para a falta de energia no município
As constantes quedas e oscilações de energia elétrica em Candói têm prejudicado tanto a rotina dos cidadãos quanto a produção agrícola e industrial. Empresários e produtores têm enfrentado sérios prejuízos e seguem exigindo ações efetivas da Copel para resolver o problema.
Em Curitiba, a deputada estadual Cristina Silvestri reuniu-se com os gerentes Diogo Montovani e Rodrigo Priss, da Copel, para apresentar as dificuldades vivenciadas pelos moradores de Candói. Durante a reunião, a deputada foi enfática. “As quedas de energia são frequentes, o atendimento é demorado e a normalização muitas vezes leva horas ou até dias”, afirmou.
Foi realizada na última terça-feira (08), uma videoconferência com vereadores, lideranças empresariais e agrícolas da cidade, permitindo que expusessem diretamente aos representantes da Copel as dificuldades enfrentadas. José Edenilson, presidente da Câmara Municipal, destacou. “Os moradores, comerciantes e produtores rurais não podem mais sofrer com esse descaso. Precisamos que a Copel tome providências urgentes.”
Infraestrutura
O pedido pela instalação de uma subestação da Copel em Candói, feito desde 2021, foi reiterado na reunião. Porém, Rodrigo Priss informou que não há planejamento atual para essa construção.
Demétrius Oniczuk, presidente da Associação Comercial de Candói, destacou sua indignação com diante dos fatos. “É inadmissível que uma cidade com hidrelétricas na sua região sofra com problemas constantes de energia”, criticou.Impacto
Os produtores agrícola, Sebastião e empresários locais destacaram os prejuízos., produtor de canola. “Sempre que a energia cai, leva mais de duas horas para retomar o funcionamento dos maquinários, o que gera perda de produção”, relatou. Já o empresário do setor alimentício, Júnior Szura, apontou “Se a energia cai por mais de três horas, perco toda a produção. Temos geradores, mas não são suficientes para manter tudo funcionando”.