60 médicos de todo o estado participaram do CDME em Curitiba

Para diagnosticar morte encefálica, apenas médicos capacitados são autorizados

A coordenação geral do Sistema Nacional de Transplantes do ministério da Saúde, por meio da Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB), em parceria com a Central de Transplantes do Paraná (CET/PR), realizou no último final de semana em Curitiba o curso para capacitação em determinação de morte encefálica (CDME).

60 médicos que atuam em unidades de tratamento intensivo, emergência e atendimento do paciente grave da rede pública e privada do Estado estiveram no curso.

A doação de órgãos só pode acontecer após o diagnóstico de morte encefálica, uma das principais linhas de cuidado em transplantes. Desde 2017, com a publicação da resolução nº 2.173 do Conselho Federal de Medicina (CFM), apenas médicos capacitados podem realizar este diagnóstico.O Paraná foi o primeiro Estado a oferecer a capacitação, que teve início em 2018, e já habilitou mais de mil médicos para esse diagnóstico.

“Precisamos estimular os profissionais sobre o importante papel que desempenham no processo de doação de órgãos, desde o diagnóstico rápido, passando pelos cuidados médicos de manutenção dos órgãos até o delicado momento de conversar com os familiares sobre a morte. Todas essas etapas precisam ser ágeis para viabilizar a doação”, destaca o secretário de Saúde, Beto Preto.