Agosto dourado: amamentação é fator protetor contra o câncer de mama

Estudos mostram que a amamentação ajuda a reduzir 4% a chance de a mulher desenvolver o câncer de mama. Além disso, o ato de amamentar também gera proteção para outros tipos de câncer, como de ovário, em até 30%, e de endométrio, em até 11%.

Segundo a médica oncologista do CEONC Hospital do Câncer de Cascavel, doutora Michelle Herrmann, o fator protetor ocorre por questões hormonais e celulares que podem interferir diretamente no surgimento, ou não, de um futuro câncer.

“A amamentação é benéfica para o bebê, que recebe nutrientes e anticorpos da mãe, e para a mãe, que recebe essa proteção por mais tempo. Durante o período de aleitamento, caem as taxas de determinados hormônios que favorecem o desenvolvimento de câncer na mulher e outros processos promovem a eliminação e a renovação de células que poderiam ter lesões no material genético, fazendo com que diminuam as chances de câncer de mama nesta mãe”, explica.

A médica oncologista Michelle Hermann ressalta, também, para as mulheres que não conseguem amamentar, o importante é receber orientação adequada para saber se o problema está na “pega” do bebê, ou se a mãe não está produzindo leite.

“É preciso saber se há como estimular ou se existe algum outro problema associado. Também é importante que as mães não se apavorem, pois a ansiedade também influencia na liberação do leite materno. A amamentação quase sempre é desafiadora. Por isso, ao sentir alguma dificuldade, as mamães podem procurar ajuda especializada”, conclui Michelle.

Durante todo o mês de agosto ocorre a campanha nacional denominada “agosto dourado”, que visa reforçar a importância do ato de amamentar e, também, conscientizar a sociedade sobre a amamentação em si. No período, o CEONC Hospital do Câncer produzirá conteúdos informativos e esclarecedores sobre a relação da amamentação, gestação e oncologia. As informações poderão ser acessadas pelo facebook/ceonchospital ou @ceonchospital no Instagram.

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