Saiba como a matemática das cores é utilizada para valorizar a aparência
De acordo com a consultora de imagem e estilo, Sté Orttiz, a colorimetria é o estudo da percepção humana das cores, e como elas podem ser utilizadas como uma linguagem visual poderosa, capaz de transmitir emoções, significados e ideias. Combinar as cores corretamente pode ser fundamental para transmitir a imagem que se deseja, seja em um ambiente corporativo ou em um evento social.
O que é
A matemática das cores, é uma análise que busca identificar as cores que mais valorizam uma pessoa. Na área da beleza, ela é utilizada na análise de coloração pessoal, que ajuda a realçar a beleza natural da pessoa, suavizando imperfeições e deixando o rosto mais iluminado e saudável.
De acordo com a profissional, esse processo é realizado por meio da observação de tecidos coloridos no colo da pessoa, que podem causar alterações no rosto, dependendo dos tons escolhidos. A colorimetria também é amplamente usada na escolha de tons de cabelo, uma vez que é fundamental escolher tinturas que harmonizem com a pele.
Por meio da análise das cores que mais combinam com cada pessoa, é possível encontrar o equilíbrio ideal entre tons frios e quentes, além de determinar quais cores devem ser evitadas. Isso garante que a beleza natural da pessoa seja valorizada ao máximo. Com essa técnica, é possível encontrar a tonalidade perfeita para os cabelos e realçar ainda mais a beleza de cada indivíduo.
Como descobrir a sua palheta de cores
O primeiro passo é descobrir a temperatura da sua pele. Segundo a profissional, “observe se as veias do seu pulso são esverdeadas ou azuladas. Se forem verdes, sua pele é quente e se forem azuis, sua pele é fria”, diz Sté.
No entanto, “muitas vezes essa avaliação não é assertiva, e como temos uma grande miscigenação no Brasil, cada pele possui uma particularidade” afirma Sté.
Quente, fria ou neutra?
Conforme a especialista, a “temperatura não tem a ver com o tom da cor da pele, mas com os pigmentos mais amarelados ou azulados presentes” explica Sté. As peles frias possuem tons de azul em suas tonalidades e apresentam um aspecto mais rosado, avermelhado ou acinzentado. Esses aspectos se devem em virtude da maior presença de hemoglobina na coloração.
Quando uma pessoa apresenta temperatura quente, sua aparência é mais próxima do pêssego e do dourado. Isso porque a pele produz mais caroteno, o que faz com que a pele tenha uma pigmentação amarelada.
Já o subtom da pele neutra, não tem tons óbvios de pele rosada ou amarelada, então tanto cores frias quanto cores quentes harmonizam bem.
Para a especialista, “as cores que harmonizam conosco são aquelas que repetem nossa beleza. Harmonia é repetição, portanto as pessoas com temperatura quente ficarão bem com cores quentes e as com temperatura fria serão valorizadas com cores frias. Já as peles neutras ficam bem com ambas”, esclarece Orttiz.
Estações do ano
O modelo de quatro estações foi o primeiro método criado de coloração pessoal que considera a temperatura e a profundidade.
Nessa metodologia, as paletas de cores são divididas em Primavera (composta por cores quentes e claras), Outono (marcado por tonalidades quentes e escuras), Inverno (cuja paleta é formada por cores frias e escuras) e Verão (formado por tonalidades frias e claras).
Cada estação tem uma característica em evidência, destacada em seu nome. Por exemplo, o outono pode ser quente, suave ou escuro. A temperatura é a principal distinção entre as estações frias e quentes, enquanto as escuras e claras são marcadas por tonalidades e as estações brilhantes e suaves são evidenciadas por cores vibrantes ou suaves. A análise da aparência física pode ser útil para escolher as melhores cores e roupas para cada pessoa.
Contraste pessoal
Além da análise de cores, é importante fazer a análise do contraste pessoal, sendo a diferença de tons entre cabelos, olhos, sobrancelhas e pele. O contraste é alto quando existe muita diferença entre as cores desses elementos e o contraste é baixo quando as tonalidades são muito parecidas.