Estudo comprova que demência está relacionada à poluição do ar

Até 40% dos casos de demência podem ser potencialmente modificáveis, incluindo a exposição a poluentes do ar

Um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Harvard descobriram que a exposição à poluição do ar pode aumentar as chances de uma pessoa desenvolver demência. O estudo analisou 16 pesquisas sobre a relação entre poluição do ar e demência clínica, realizadas na última década, com foco no poluente PM2,5 conhecido como partículas finas, que é considerado o mais nocivo pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em termos de doenças cardiovasculares e pulmonares.

Como?

Fontes como veículos movidos a combustão, a indústria e a queima de biomassa despejam materiais particulados diariamente no ar, aumentando o risco de demência.

De acordo com a OMS, 57 milhões de pessoas vivem atualmente com demência em todo o mundo e esse número aumentará para 153 milhões até 2050. Até 40% dos casos de demência podem ser potencialmente modificáveis, incluindo a exposição a poluentes do ar. A Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (EPA), recomenda um padrão máximo de exposição ao PM2,5 de 12 metros cúbicos, no entanto, os autores do estudo descobriram que mesmo quantidades menores aumentam o risco de demência.