A síndrome cognitiva atinge o cérebro dos animais e altera seu comportamento
O fevereiro roxo foi criado especialmente para falar sobre problemas de saúde como o Alzheimer e a leucemia, doenças que são comuns em seres humanos. Mas a data também chama a atenção para a saúde dos pets idosos, em especial para as neurodegenerativas, como a síndrome da disfunção cognitiva canina (SDCC).
Causas
O problema atinge o sistema nervoso central que acomete o cérebro dos animais idosos, causando uma série de alterações comportamentais, como mudança no aprendizado, à interação e a resposta a estímulos. Além disso, alguns estudos mostram que o distúrbio pode afetar a memória do cachorro.
Por acometer os cães idosos muitos tutores acabam achando normal e acabam dizendo que os animais se tornaram rabugentos, mas essas alterações são sinais de alguma anormalidade na saúde do animal. A SDCC é bem parecida com o Alzheimer humano e só acomete os idosos, vale alertar que o envelhecimento dos cachorros segue um ritmo diferente variando conforme o porte.
Comportamento dos animais
De acordo com veterinários os donos devem observar alguns pontos no comportamento do cão e caso haja alteração no sono, xixi e cocô em locais fora do comum, mudança de comportamento com o tutor, esquecimento de comandos aprendidos e principalmente a diminuição da orientação, fazendo com que o cão fique perdido pela casa é recomendado uma consulta com o especialista.
Os médicos ainda destacam que a doença não tem cura, porém existem tratamentos para retardar a síndrome e melhorar a qualidade de vida do cão.
“O tratamento é feito com mudanças na dieta e a introdução de uma suplementação nutricional com uso de vitaminas, antioxidantes, além disso o uso de fármacos específicos para a SDCC. O enriquecimento mental através do ambiente de convivência do animal também colabora com o tratamento e melhora a qualidade de vida ao animal”, finalizam.