O que caracteriza a Cirrose Alcoólica
Em geral, a quantidade de álcool consumido que é cerca de 20g/dia nas mulheres e 40g/dia nos homens, determina a probabilidade e a importância da lesão hepática. Contudo, nem todas as pessoas que bebem excessivamente desenvolvem hepatite alcoólica, enquanto pessoas que bebem menos podem ter a doença.
As mulheres são mais vulneráveis à doença hepática alcoólica do que os homens. O álcool pode provocar três tipos de lesões hepáticas: a acumulação de gordura (esteatose), a inflamação (hepatite alcoólica) e o aparecimento de cicatrizes (cirrose).
Causas
Quando o álcool é metabolizado no fígado, ele produz substâncias altamente tóxicas. Estas substâncias podem causar inflamação no fígado, um quadro conhecido como hepatite alcoólica. Se essa inflamação persistir cronicamente, surgem cicatrizes no órgão (fibrose). Quando a fibrose é muito extensa, o quadro se caracteriza como cirrose.
Apesar do alto consumo de álcool provocar a doença hepática alcoólica, não se sabe exatamente como a doença se desenvolve. Dessa forma, outros fatores podem estar envolvidos no surgimento da doença.
Fatores de risco
Os principais fatores de risco para doença hepática alcoólica podem ser: uso de álcool, sendo que pessoas do sexo feminino tem um risco maior; fatores genéticos que influenciam como o álcool é metabolizado no corpo.
Outros fatores que podem aumentar o risco incluem é a obesidade, diabetes, outras formas de doença hepática como hepatites virais.
Assim como os sintomas de cirrose, a doença hepática alcoólica apresenta amarelamento da pele e dos olhos (icterícia) e aumento da circunferência abdominal (devido ao acúmulo de líquido) podem ocorrer quando a cirrose já está instalada.