Uso de máscaras deixa de ser obrigatório em todos os estados 

O último estado a liberar o uso facultativo de máscaras foi a Paraíba

Após cinco meses desde a liberação do uso de máscaras em locais abertos ainda no mês de novembro de 2021, pelos estados do Maranhão, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul, o estado da Paraíba tornou-se nesta sexta-feira (8), o último a facultar o uso.  

Porém será facultado o uso em locais fechados apenas nos municípios onde 70% das pessoas já se imunizaram com duas doses da vacina.  

Uso facultativo desde março 

A maioria dos estados passou a facultar o uso (em locais abertos, em um primeiro momento) no mês de março, começando pelo Rio de Janeiro e São Paulo, ainda na primeira semana, e terminando com o Pará, no último dia do mês. 

Em abril, estados como a Bahia, Amapá e Paraíba foram os últimos a flexibilizar a medida de proteção em locais abertos. 

Liberação em locais abertos e fechados  

No momento, 12 estados autorizaram a liberação apenas em locais abertos: Mato Grosso do Sul, Goiás, Acre, Rio Grande do Sul, Ceará, Tocantins, Piauí, Pernambuco, Bahia, Amapá, Minas Gerais e Pará. 

A flexibilização inclui lugares abertos e fechados em outros 14 estados: Rio de Janeiro, Santa Catarina, Mato Grosso, Rondônia, Alagoas, Maranhão, São Paulo, Amazonas, Sergipe, Paraná, Roraima, Rio Grande do Norte, Espírito Santo e Paraíba, e no Distrito Federal. 

Liberação  

O tempo médio de liberação entre o decreto que deixava a critério da população o uso em locais abertos e depois em locais fechados foi de 15 a 30 dias. Alguns municípios e capitais permitiram o não uso ainda antes do decreto estadual.  

Atualmente, todas as capitais, com exceção de Belém (PA), desobrigam o uso em locais abertos ou fechados, sendo que 20 capitais dispensam em qualquer ambiente, e seis apenas em locais abertos. 

Em todas as liberações há exceções. Apesar da não obrigatoriedade em ambientes fechados, há estados que ainda solicitam o uso em locais específicos, como transporte público e ambiente hospitalar, além de recomendar a continuidade da medida de proteção para pessoas imunossuprimidas, além daqueles que apresentarem sintomas respiratórios.