Bolsonaro afirma que auxílio emergencial continuará por mais quatro meses

O auxílio, criado  em abril, tem como objetivo atender trabalhadores informais, que perderam sua renda em razão da pandemia do novo covid-19, foi anunciado após reunião do presidente com ministros e parlamentares, no Palácio da Alvorada. O presidente afirma que resolveu prorrogar o auxilio mais uma vez, agora por medida provisória até o final do ano, mas com o valor ajustado para mais quatro parcelas de 300 reais a partir do próximo mês.

Bolsonaro explica que o valor é menor que os pagamentos anteriores mas que o valor atende a finalidade do programa. O presidente relata que o valor de 600 reais interfere muito na economia do país e que apesar de não ser um valor suficiente para pagar todos os gastos o dinheiro auxilia muito nas despesas.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, fala logo após o anúncio do presidente, e diz que o auxilio serve como uma camada de proteção a população brasileira, e afirma que o presidente não deixou ninguém para trás.


Reforma administrativa

Bolsonaro também informou que a reforma administrativa vai ser enviada ao Congresso. "Encaminhar na quinta feira a reforma administrativa. Que fique bem claro, não atingirá nenhum dos atuais servidores. Ela se aplicará apenas aos futuros servidores concursados", relatou Bolsonaro.

A reforma vem sendo discutida desde o começo do ano e é uma das principais medidas da equipe econômica para 2020. Com a pandemia, a discussão perdeu força e, no meio político, houve dúvidas se o texto realmente seria analisado ainda neste ano.

A Reforma tem como finalidade alterar regras do funcionamento da máquina pública. A equipe econômica aponta que a medida vai cortar gastos e aumentar e eficiência do governo.