Conforme estudo 78% dos jovens brasileiros usam redes sociais
O Facebook caiu alguns pontos no estudo sendo desbancado pelo Whatsapp que é disparado o aplicativo mais utilizado ao lado do Instagram
Foi divulgada nesta terça-feira (16) uma pesquisa da TIC Kids Online Brasil e conforme o levantamento 78% das crianças e adolescentes brasileiras que estavam conectados na internet usaram redes sociais em 2021.
O estudo foi realizado pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br) do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR com jovens entre 9 e 17 anos. Os novos dados representam um aumento de 10% em relação ao relatório de 2019.
Foi observado que 22,3 milhões (93%) dos brasileiros entre 9 e 17 anos são consumidores da internet. Cerca de 11,9 milhões dessas pessoas possuem internet, mas não computador. E 2,1 milhões de pessoas não têm computador e nem conexão com a internet.
Conforme as respostas dos jovens, 80% afirma que ouvir música é sua atividade preferida, enquanto 84% têm o streaming como preferência.
O WhatsApp é a rede social mais usada (80%), acompanhado pelo Instagram (62%) e TikTok (58%). O Facebook caiu algumas posições, em 2018 a plataforma era utilizada por 66% dos jovens, e agora apenas 51% disse usar a rede social.
“Plataformas de criação e compartilhamento de conteúdo audiovisual estão entre as mais utilizadas por crianças e adolescentes. Nesse contexto, a qualidade da conexão à Internet e dos dispositivos digitais utilizados para o acesso à rede passam a ser determinantes para o melhor aproveitamento de oportunidades online”, relatou o gerente do Cetic.br, Alexandre Barbosa.
“É central, portanto, garantir condições equitativas de conectividade para crianças e adolescentes em diferentes contextos socioeconômicos”, continuou.
“A pesquisa busca levantar evidências que contribuam para a promoção de direitos e do bem-estar de crianças e adolescentes. Desse modo, para além das atividades presentes na série histórica da pesquisa, o uso da rede na busca de informações sobre saúde e apoio emocional passou a ser um tema relevante de investigação”, concluiu Barbosa.