Cultivo de tilápia em sistema superintensivo ganha força no Estado
Criação em tanques elevados sob estufa e com temperatura controlada a partir de energia solar possibilita a produção em climas mais baixos, com menor tempo de engorda e mais economia
O clima frio da região de Curitiba não foi obstáculo para o sonho do advogado e ex-procurador jurídico Edson Henrique Amaral e de sua mulher, a enfermeira Milene Melo Amaral, na agropecuária. Ambos deixaram os cargos públicos e se mudaram de Campina da Lagoa, no Oeste do Paraná, para Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba, onde começam a criar peixe em sistema superintensivo.
Na empresa Villa Peixes, os produtores instalaram oito tanques elevados, feitos em geomembrana, com capacidade para 40 mil litros de água cada um, e outros seis, que acumulam 100 mil litros. No total, são 920 metros quadrados de água, com previsão de produzir 60 quilos de peixe em cada metro quadrado. A maior produção será de tilápias, mas também haverá alguns exemplares de pintado, pirarucu e dourado.
O secretário Norberto Ortigara iniciou conversas com o presidente da cooperativa Copasol Trentina, Fausto Katsumi Takemura, para estabelecer parceria e expandir o modelo, inclusive com a possibilidade de instalar frigorífico e uma linha de abate. “Estou surpreso com a alta tecnologia empregada e alta densidade de peixes por metro quadrado, prometendo bons resultados tanto na qualidade do produto quanto financeiro para quem está investindo no modelo”, afirmou Ortigara.
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