A prática da dança pode ter efeitos benéficos na regulação da produção de neurotransmissores como a serotonina e a dopamina, que estão diretamente relacionados ao quadro de depressão
A dança é uma atividade aeróbica que pode trazer diversos benefícios físicos e psicológicos. Em comemoração ao Dia Internacional da Dança, celebrado hoje (29), vale a pena destacar alguns desses benefícios para motivar a prática dessa atividade.
Dançar por 30 minutos, pelo menos três vezes por semana, é um exercício físico que melhora a coordenação, o ritmo e a circulação sanguínea, contribuindo para a saúde cardiovascular e respiratória. Além disso, a dança ajuda a fortalecer músculos e ossos, aumentando a resistência física e a flexibilidade, o que ajuda a prevenir lesões.
Outro benefício físico da dança é a perda de peso e a correção de más posturas causadas por hábitos sedentários ou longas horas de trabalho. A dança é uma excelente atividade para prevenir a demência associada ao envelhecimento, pois estimula a memória.
Além dos benefícios físicos, a dança também pode trazer benefícios psicológicos, como a redução do estresse e da ansiedade, aumento da autoestima e da sensação de bem-estar.
Uma forma de se conectar
A música tem o poder de despertar emoções e a dança é uma maneira natural e sem inibição de expressá-las. Além disso, dançar pode ser uma ferramenta eficaz para canalizar emoções negativas, como raiva e angústia, ajudando a controlar de maneira saudável a carga emocional.
A atividade pode ajudar até mesmo os mais tímidos a desenvolver habilidades sociais, além de ser uma forma de conhecer novas pessoas.
Humor
A atividade de dançar ao ritmo da música é altamente prazerosa e pode proporcionar um efeito relaxante. Ao concentrar-se na coordenação dos movimentos, é possível deixar de lado as preocupações e os problemas cotidianos.
Dessa forma, a dança tem o poder de bloquear as cargas negativas que muitas vezes nos acompanham, permitindo que a vitalidade, a alegria e a motivação sejam ampliadas. Como resultado, a pessoa se torna mais positiva e mais entusiasmada com a vida.
Autoestima
A dança tem efeitos positivos na autoestima e no comportamento da pessoa, tanto consigo mesma quanto com os outros.
Participar da dança pode ser uma importante ferramenta para desenvolver autoconfiança, pois ajuda a superar medos, como o de se expor. A cada passo aprendido e cada coreografia memorizada, a pessoa experimenta um sentimento de realização e conquista. Isso, por sua vez, reforça a sensação de segurança e a confiança em suas habilidades. Essa satisfação adquirida na dança pode transbordar para outras áreas da vida da pessoa.
Criatividade
A dança é uma forma de expressão corporal que oferece uma liberdade única, permitindo que a espontaneidade e a criatividade fluam sem restrições. Durante essa prática, mesmo sem perceber, estamos incentivando nosso cérebro a explorar novos caminhos e a estimular nossos circuitos neuronais.
Doenças psicológicas
A prática da dança pode ter efeitos benéficos na regulação da produção de neurotransmissores como a serotonina e a dopamina, que estão diretamente relacionados ao quadro de depressão.
Dançar pode proporcionar sentimentos de felicidade e bem-estar, o que pode ter efeitos terapêuticos na redução do estresse, ansiedade e depressão.