Empresas e Negócios: A paixão pelo automobilismo virou negócio em Virmond

Designer de capacetes da região, Lucas Ayrton Palinski, já conquistou o Brasil e o mundo

A paixão do brasileiro por automobilismo é algo que vem desde 1970, com Emerson Fittipaldi, e se intensificou nos anos 80 e 90 com Ayrton Senna.
Ayrton Senna se tornou símbolo da nação no automobilismo por sua ousadia e carisma, deixando um legado que inspirou muitas pessoas, entre elas, Lucas Ayrton Palinski, de 21 anos, designer de capacetes, de Virmond.

Começo

O jovem empreendedor Lucas conta que recebeu seu segundo nome em homenagem ao automobilista brasileiro, e foi influenciado por seu pai, um grande fã do esporte. A ideia dos capacetes surgiu em 2016, quando ele decidiu comprar o 1° e pintá-lo para uso próprio. “Em 2016 eu comprei um capacete usado e pintei para mim. Depois eu resolvi comprar outro, pintar e ver se eu conseguia vender. Ofereci no mercado livre e deu certo. Do dinheiro que ganhei, eu comprei outro e vendi novamente. Foram duas vendas neste ano”, explicou ele.

No ano de 2017, a procura pelos itens aumentou. As pessoas começaram a se interessar pelo trabalho de Lucas. “Nessa época eu vendi 30 capacetes. Depois disto, a procura foi só aumentando”, relata.

Ampliação

O designer ampliou ainda mais sua empresa e em 2018 atingiu a marca de 75 peças vendidas. Com o Instagram e as postagens de fotos e vídeos, ele conseguiu atingir mais compradores de outros estados.

Ele relata que o design mais procurado é o do capacete do Ayrton Senna, do qual ele possui um estoque. Além disso, também faz de outros pilotos, mas estes saem mais por encomenda.

Produção

Os materiais utilizados na produção dos capacetes, segundo Lucas são os mesmos da pintura automotiva. “Uso também aerógrafo para fazer pequenos detalhes na pintura” disse.
Em média, são feitos 20 capacetes por mês, o que para o empreendedor é algo muito trabalhoso, pois tem que se esperar o tempo certo de cada etapa da tinta secar.

Extensão para outros países

Nos anos seguintes, o empreendedor conseguiu vender mais itens, num total de 180 peças. Mas com a pandemia ainda em curso, em 2021, as vendas decaíram um pouco, mas não diminuiu por completo o interesse e procura de alguns clientes.

A repercussão foi tamanha que o designer já possui clientes em outros países, que o contactaram através das redes sociais. Seu trabalho já foi enviado para os Estados Unidos, França, Itália, México e África. “Ao todo eu já vendi uns 750 capacetes nesses cinco anos de trabalho”, conclui.

Para mais informações sobre o trabalho de Lucas Palinski, acesse o instagram do empreendedor.

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