Ensino superior paranaense é um dos mais bem avaliados no país
Universidades estaduais de Londrina (UEL), Maringá (UEM), Ponta Grossa (UEPG), do Oeste do Paraná (Unioeste), Centro-Oeste (Unicentro) e do Norte do Paraná (UENP) estão na faixa 4 do Índice Geral de Cursos (IGC)
O Paraná foi um dos estados mais bem avaliados no Conceito Preliminar de Curso (CPC) e no Índice Geral de Cursos (IGC), divulgados em 2021 pelo Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), por meio do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC).
Os indicadores CPC e IGC avaliam a qualidade da educação superior e o Paraná figura entre os estados mais bem avaliados em ambos. O IGC classifica as instituições de ensino com notas de um a cinco, levando em conta a média ponderada trienal de cursos de graduação e pós-graduação, além de outras avaliações e índices.
Universidades estaduais do Paraná
As universidades estaduais de Londrina (UEL), Maringá (UEM), Ponta Grossa (UEPG), do Oeste do Paraná (Unioeste), Centro-Oeste (Unicentro) e do Norte do Paraná (UENP) estão na faixa 4 do IGC. UEL, UEM e Unioeste estão entre as 30 instituições de ensino superior mais bem classificadas do Brasil nesta faixa. A Universidade Estadual do Paraná (Unespar) está na faixa três, atendendo plenamente aos critérios de qualidade do MEC.
Cursos avaliados
Ao todo, foram avaliadas 2.012 instituições brasileiras de ensino superior para o IGC. No CPC, foram avaliados 629 cursos paranaenses de graduação, sendo 281 de instituições públicas. Juntas, as universidades estaduais somam 50 cursos no top 20% nacional do CPC, com destaque para Unicentro, UEM e Unespar. No top 20% nacional do IGC estão em destaque UEL, UEM, Unioeste, Unicentro e UEPG.
O CPC considera o desempenho dos alunos na prova do Enade, o valor agregado pelo curso, o corpo docente e a percepção dos estudantes sobre o processo de formação. Já o cálculo do IGC leva em conta a média do CPC, a média dos conceitos de avaliação dos programas de pós-graduação stricto sensu e a distribuição dos estudantes entre as diferentes etapas de ensino superior.
Importância dos índices
O secretário da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná, Aldo Nelson Bona, destaca a importância desses indicadores como instrumentos de avaliação da qualidade da educação superior e subsidiando o reconhecimento e recredenciamento de instituições de ensino. Os resultados do CPC e IGC também são utilizados em processos de supervisão e regulação da educação superior e como critérios em programas federais.