Entenda e saiba como evitar a depressão felina
Miados com frequência, recusa de alimentos, uso errado da caixa de areia e lambidas em excesso podem ser sinais da doença em seu pet
Nos últimos anos, tem sido cada vez mais frequente o aumento de problemas psicológicos em humanos, e há quem diga que esse tipo de coisa não afeta a vida dos animais. Algumas pesquisas chegaram a ser feitas para identificar e comprovar a existência de tristezas profundas em cães, mas a depressão felina também é uma doença real, e quem tem um animalzinho em casa precisa ficar atento ao comportamento do seu pet para evitar uma possível depressão.
Confira algumas informações essenciais para prevenir a doença em seu pet ou então saber o que fazer caso ele tenha:
Sintomas
Ficar atento às mudanças de comportamento do seu bichano é fundamental para que seja feito o reconhecimento e o tratamento do problema.
Alguns sintomas de depressão felina são:
- Miados com uma frequência muito maior (ou menor) que o de costume;
- Falta de apetite e a recusa de alimentos;
- Uso errado da caixa de areia, pois quando deprimidos passam a urinar e defecar por toda a casa;
- Perda de pelo por lambidas em excesso, como as patas, que são de fácil acesso.
Embora esse conjunto de sinais possa indicar a presença de uma tristeza profunda no bichano, é sempre necessário que uma visita seja agendada com um veterinário para confirmar o diagnóstico e iniciar qualquer tipo de tratamento.
Há casos em que os gatos se isolam, simplesmente, por ser de seu costume, e fazem suas necessidades no lugar errado por outros tipos de problema e doenças; portanto, exames clínicos e laboratoriais devem ser realizados para excluir outras anormalidades antes que uma conclusão seja apresentada, e somente um profissional pode fazer isso da maneira mais adequada.
Fatores causadores da depressão
As razões que levam um gato à depressão podem ser variadas. No entanto algumas se destacam tanto para cães quanto para os felinos, como por exemplo:
- Mudanças súbitas e bruscas de ambiente ou rotina;
- Trocar móveis nos ambientes em que o gato circula;
- Perder alguém muito próximo ou um amiguinho felino;
- Ausência de uma dieta balanceada pela falta dos nutrientes necessários que podem influenciar em alterações hormonais e orgânicas do animal;
- Refeições monótonas e sempre iguais pois os felinos consideram a alimentação como um tipo de entretenimento;
- Falta de liberdade e de passeios tidos como habituais – no caso de bichanos não castrados, o risco aumenta, já que é mais difícil para que o espírito independente dos felinos se acostume em ficar dentro de casa por muito tempo;
- Ficar sozinho em casa por muito tempo e sem estímulos.
Prevenção
Nem sempre é possível prevenir a aparição da depressão felina– tendo em vista que boa parte dos fatores que desencadeiam a doença não podem ser controlados pelos donos do pet. Entretanto, diversas ações podem ser feitas para que se diminuam os riscos do desenvolvimento do problema. Confira:
- Dar atenção constante por meio de carinhos e brincadeiras;
- Apostar na variedade de alimentos (de acordo com uma dieta balanceada);
- Realizar atividades divertidas junto ao animal com frequência;
- Manter uma rotina pré-determinada e evitar mudanças muito grandes de casa e ambiente (quando for possível);
- Passar pelo menos 30 minutos por dia realizando algum tipo de atividade com o gato;
- Em ausência de uma companhia durante o dia, deixar as janelas abertas (caso seja seguro para ele).
Em conclusão, o que há de mais importante a observar é que, com muito carinho, chamegos e atenção, fica bem mais difícil que o seu felino desenvolva algum tipo de doença psicológica e portanto, os mimos para seu pet nunca devem cessar.
Tratamento
Embora a adição de um novo pet à família seja tida como um fator de risco para o desenvolvimento da depressão felina, tal ação também pode ser indicada, justamente, para tirar o animal desse estado; já que ter a companhia de outro bichano para brincar pode elevar bastante o nível de felicidade dos gatinhos.
Medicamentos homeopáticos e alopáticos – incluindo antidepressivos – também podem ser indicados para os felinos acometidos pela doença; no entanto, a prescrição de qualquer tipo de medicação deve ser feita, somente, por um veterinário, evitando causar ainda mais problemas para a saúde do pet que já está tristonho.