Lançado oficialmente na quarta-feira (23) o “Programa Campo Forte: Candói Desenvolvido”. A cerimônia que aconteceu no Centro de Eventos da cidade, contou com a participação de diversas autoridades e também de pequenos produtores rurais de Candói.
O projeto de autoria do Executivo é inédito não só no Paraná, mas no Brasil. Ele atenderá 500 famílias da agricultura familiar e consiste em dar um alqueire de milho para cada família. Isso equivale a três sacas de sementes de para plantio.
Investimento
Conforme o prefeito de Candói, Aldoino Goldoni Filho (Dino), o investimento é de aproximadamente R$ 3 milhões com recursos próprios do município. “Espero muito desse projeto, na minha campanha eu prometi renda e emprego. Com certeza o município vai colher os frutos desse investimento. Serão R$ 3 milhões que renderão de 15 a 20 milhões, até mais, que será gasto no comércio local. E assim os nossos comerciantes vão contratar. Vamos melhorar a vida de todos tanto no campo quanto na cidade”.
Além das três sacas de sementes, o município ainda fornecerá 800 kg de adubo e 600 kg de ureia.
A empresa que venceu a licitação, foi a Coopertradição, de Candói.
O prefeito salientou a excelente qualidade das sementes que serão fornecidas. “Essa é uma variedade muito boa e tolerante a cigarrinha e nós daremos todo apoio técnico aos produtores”.
Visão social
O secretário de Planejamento de Candói, Rafael Mongentale Disconzi, explicou que o Programa, vai além da agricultura em si e que este é um projeto social também em favor dos menos favorecidos. “Nosso objetivo é ajudar a quem mais precisa e levar esperança e condições aos pequenos produtores que estão desanimados, mostrar que é possível prosperar”.
O prefeito afirmou que haverão critérios que serão seguidos à risca para que não hajam injustiças. “Os principais critérios, são: morar no campo, não possuir propriedade com mais e sete alqueires, daremos prioridade para cadastrados na Assistência Social e terá ainda uma comissão julgadora”.
Dino diz que o programa se baseia em dar condições para que o agricultor continue no campo. Em sua visão mesmo com as dificuldades, ser agricultor é um privilégio. “Eu sempre vi muitos pequenos agricultores, inclusive muitos me oferecendo terra para comprar e eu incentivando para que não vendessem. Eu sempre disse: ‘lutem, vamos lutar’. Eu poderia levar vantagem naquilo, mas eu não queria, porque não acho justo, o que mais pensei sempre foi em manter o pequeno produtor lá onde é o lugar dele, no campo”.
A secretária de Assistência Social, Carina Goldoni, que é formada em Agronomia e também é filha do prefeito Aldoíno, se emocionou ao falar sobre o projeto. Para ela, o Programa não é apenas uma ideia de seu pai, mas sim uma extensão dele. “Eu vejo no “Campo Forte” o amor de meu pai pelo trabalho e pela agricultura”. Parafraseando Aldoíno, Carina afirmou: “esse é o primeiro plantio e todos vão colher os frutos”.