Luciano Hang, o dono da Havan, tem contas do Facebook, Instagram e Twitter bloqueadas

“Recebemos uma solicitação legal para restringir este conteúdo”, diz o Instagram. “Após a análise, restringimos o acesso ao conteúdo na localização em que ele vai contra a lei local”

Nesta quinta-feira (25) o perfil do empresário Luciano Hang, da Havan, foi retido em diversas redes sociais como o Twitter, Instagram e TikTok. O canal do empresário no YouTube também apareceu como indisponível durante o dia.

A decisão foi tomada por ordem judicial determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), na última terça-feira (23), com a afirmação de ser parte da investigação contra empresários que compartilharam mensagens golpistas em um grupo no WhatsApp. Entre eles, o “Véio da Havan”, como é conhecido popularmente na internet.

O portal de notícias G1, em contato com o Twitter, Youtube e Tiktok, confirmou os bloqueios das contas de Hang que ficaram indisponíveis para atender a uma ordem judicial do STF. Em resposta, o YouTube ainda completou que o “processo corre sob segredo de Justiça”. A Meta, dona do Instagram, preferiu não comentar sobre o caso. Na rede social o perfil de Hang está restrito. “Recebemos uma solicitação legal para restringir este conteúdo”, diz o Instagram. “Após a análise, restringimos o acesso ao conteúdo na localização em que ele vai contra a lei local”.

Investigação

Outros oito empresários também foram alvos de mandados de busca e apreensão pela troca de mensagens com apologia à um golpe de estado, entre ele Afrânio Barreira, proprietário da rede de restaurantes Coco Bambu; José Koury, dono do Barra World Shopping no Rio de Janeiro; Ivan Wrobel, sócio da W3 Engenharia; José Isaac Peres, controlador da administradora de shoppings Multiplan; Luiz André Tissot, da Sierra Móveis; Marco Aurélio Raymundo, da Mormaii e Meyer Joseph Nigri, fundador da Tecnisa.

Moraes ordenou o bloqueio de contas bancárias, a quebra de sigilo bancário e a tomada de depoimentos de todos.