Conforme estudos, cerca de 73 milhões de brasileiros sofrem com problemas para dormir
Ontem (17), foi comemorado o dia mundial do sono, e uma das áreas que mais vem se destacando nesse assunto é a medicina do sono. Trata-se de uma especialidade médica que estuda e trata os distúrbios relacionados ao descanso e ao sono.
Com o aumento da conscientização sobre a importância do sono para a saúde, essa área de atuação tem se tornado cada vez mais popular atualmente. Segundo dados da Associação Brasileira do Sono, cerca de 73 milhões de brasileiros sofrem com problemas como insônia, apneia do sono e síndrome das pernas inquietas. Esses distúrbios podem causar fadiga, sonolência diurna, irritabilidade, dificuldade de concentração e até mesmos problemas de saúde mais graves, como hipertensão arterial, AVC e diabetes.
Importância
O sono é uma necessidade básica do ser humano, assim como a alimentação e a hidratação, e é fundamental para o bom funcionamento do corpo e da mente. Durante o descanso, o organismo realiza diversas funções importantes, como a recuperação muscular, a consolidação da memória e a liberação de substâncias essenciais para a regulação do apetite e do humor.
Tratamentos
Alguns métodos de tratamento são bastante conhecidos para quem sofre com esses problemas, um deles é a polissonografia, que é um exame que monitora as funções do corpo durante o sono. Também existe a terapia comportamental, que ensina ao paciente a adoção de hábitos saudáveis para dormir melhor.
Esses tratamentos pode melhorar a qualidade de vida das pessoas, prevenir doenças e reduzir o risco de acidentes de trânsito e de trabalho causados pela sonolência diurna.
Riscos
A apneia do sono é uma condição médica em que a pessoa sofre pausas respiratórias durante o sono, muitas vezes acompanhadas de ronco alto e respiração ofegante. Um estudo publicado no Journal of the American Medical Association (Jama) mostrou que a apneia do sono aumenta o risco de morte prematura em cerca de 46%.
A insônia podem causar diversos problemas, como a fadiga, obesidade, vício em remédios, ansiedade e depressão, entre outros.