Otite em pets, saiba como prevenir

A veterinária Poliana Panato explica como funciona o tratamento para cães e gatos

O verão é uma época do ano, onde as famílias saem para aproveitar as férias,e levam junto seus animais de estimação. E muitas vezes não acostumados com estes novos locais, como praias, piscinas, rios ou lagos, os pets podem sofrer algumas inflamações, entre elas a otite.

O que é?

A otite é uma inflamação no ouvido, mais especificamente uma infecção no canal da orelha, que acomete cães e gatos por diversos motivos, como a inserção de corpos estranhos como grama, pelos, dermatite atópica ou alergia alimentar, calor e umidade.

De acordo com uma pesquisa norte-americana da Vet Clinics of North America: Small Animal Practice, essa é uma doença bastante comum, que afeta um em cada cinco cães ou gatos.

Causas

A otite causa vermelhidão na orelha, desconforto por coceira persistente (muitas vezes o animal chega a chorar enquanto coça a orelha), odor desagradável e até secreção com cores diversas como amarelo e marrom. Esses são os principais sinais que mostram que o pet está com otite.

Prevenção

Para prevenir, a médica-veterinária Poliana Panato de Laranjeiras do Sul afirma que é muito importante sempre manter os ouvidos do animal limpos e protegê-los antes de qualquer prática aquática. “O cuidado no banho deve ser principalmente evitar a entrada de água no canal auditivo, uma vez que a secagem é difícil acaba se tornando um local apropriado para proliferação de fungos e bactérias”, explica a veterinária.

E para manter a orelha do animal limpa, Poliana sugere o uso de algodão molhado na parte exterior da orelha para limpeza de sujidades, e na parte interior somente com algodão seco.

Tratamento

A veterinária ressalta que o tratamento se baseia na limpeza da orelha, evitando contato com água, e também a medicação correta no conduto auditivo, dependendo se for fungo, bactéria, entre outros. “Existem vários medicamentos, como anti sépticos, ceruminolíticos. Tudo depende de qual é o caso, bacteriano ou fúngico, que é detectável em exames de raspagem mais conhecidos como swab”, conclui.