Potencial de óbitos e internamentos caem em razão do esquema vacinal completo
O potencial de mortes entre as pessoas de 12 a 59 anos que não tomaram nenhuma vacina é de 6,59 por 100 mil habitantes
Um levantamento preliminar da Secretaria de Estado da Saúde faz uma relação direta entre o perfil dos óbitos e da maioria de internados pela Covid-19 no Paraná com o esquema vacinal da população.
O potencial de mortes entre as pessoas de 12 a 59 anos que não tomaram nenhuma vacina é de 6,59 por 100 mil habitantes. O índice de mortalidade na mesma faixa etária cai para 0,29/100 mil em pessoas com o esquema completo e o reforço; 0,75 com o esquema completo (duas doses); e 0,96 para quem tomou apenas a primeira dose. Entende-se que a cada 100 mil pessoas, mais de seis morreram por não se vacinar, número inferior a um entre os vacinados, ou 22 vezes menor.
Na faixa acima de 60 anos, a taxa de óbitos por 100 mil habitantes de não vacinados é de 216,32 nesse período. O indicador cai para 7,84 com o esquema vacinal completo com a dose de reforço, ou seja, 27,6 vezes menor.
A análise, divulgada na terça-feira (1º), é um recorte de 1º de dezembro de 2021 a 31 de janeiro deste ano. Nesse período, toda a população tinha à disposição ao menos duas doses e a terceira já tinha sido iniciada em faixas etárias acima dos 40 anos na maioria dos municípios.
Para os internamentos, pessoas entre 12 e 59 anos,, a incidência é de 6,39/100 mil em não vacinados. Em relação aos vacinados com a dose de reforço (0,59), a diferença é 10,8 vezes maior.
O índice para o esquema vacinal completo (sem dose de reforço) do levantamento é de 1,58, e com o esquema incompleto, de 1,51.
Em pacientes idosos, os dados de internamentos apontaram 16 vezes mais casos entre os não vacinados, para um índice de 81,12/100 mil, em comparação a uma taxa de 5,05 de pessoas com esquema vacinal completo e também com a dose de reforço.
“Estes dados mostram de forma sólida que a vacinação está protegendo os paranaenses. Hoje a nossa única arma, evitando agravamento da doença ou óbitos, é justamente pela vacina” – enfatiza o secretario de Estado da Saúde, Beto Preto.