Prefeitos Vanderlei Volff e Juninho opinam sobre bloqueio de estradas por manifestantes

Apoiadores do atual presidente Jair Bolsonaro contrários ao resultado das urnas, bloquearam importantes vias de acesso no estado durante esta semana

Após o fechamento das urnas do 2º turno das eleições para Presidente da República (no dia 30 outubro), apoiadores do atual presidente Jair Bolsonaro, contrários a vitória de Lula, iniciaram protestos por todo o país.

Importantes estradas de ligação entre os estados foram bloqueadas com pneus em chamas, árvores e terra, além de caminhões no meio das pistas.

Os protestos chegaram no Paraná e na Cantu. Rodovias que levam a Laranjeiras do Sul, Nova Laranjeiras, Pinhão, Porto Barreiro, Marquinho, entre outras foram tomadas pelos manifestantes.

Porto Barreiro

Em conversa com o Correio do Povo, os prefeitos de Porto Barreiro e Marquinho pontuaram a situação provocada pelos protestos e opinaram quanto a motivação do movimento.

Na segunda-feira (31), em Porto Barreiro, manifestantes fecharam totalmente a estrada com pneus, no dia seguinte com terra e então destrancaram meia pista. “Os manifestantes ainda estão lá, mas as pessoas podem circular livremente”, afirma o prefeito Emanoel Vanderlei Volff.

“A maioria são agricultores que estão no local com tratores e máquinas agrícolas”, diz Volff.

O prefeito dá seu parecer sobre as manifestações. “Eles têm o direito de protestar, desde que seja de maneira pacífica”, ressalta.

Marquinho

Em Marquinho, os primeiros efeitos do protesto começam a ser sentidos pela população. De acordo com o prefeito Elio Bolzon Junior (Juninho), o transporte de carga não pôde chegar ao município por conta da barreira na estrada.

Ele discorre sobre o movimento organizado pelos apoiadores do presidente Bolsonaro. “Para mim, esta manifestação não tem fundamento. A eleição faz parte de uma democracia. O povo escolheu o seu líder, não há o que fazer. O Brasil tem que seguir”, declara Juninho.