Rota do queijo conta com três propriedades da Cantu
Hoje propriedades de Nova Laranjeiras, Cantagalo, Guaraniaçu e Pinhão fazem parte do roteiro de 39 agroindústrias produtoras de queijo do Estado
Com o objetivo de criar um roteiro para quem deseja conhecer a produção de queijo paranaense, o IDR-Paraná reuniu queijarias de vários locais do estado. Hoje o projeto conta com 39 agroindústrias espalhadas por diversas regiões, dentre elas duas da Cantuquiriguaçu. A rota do queijo foi visitada por aproximadamente duas mil pessoas em 2022.
Segundo a coordenadora estadual do turismo rural do IDR-Paraná Terezinha Busanello Freire, “o queijo, além de ser um produto com alto teor nutricional é um patrimônio cultural que carrega em si um saber fazer ancestral, que conecta terra, produção e as mãos habilidosas de seus produtores. Fomentar o turismo rural no Paraná e a geração de renda para pequenos e médios produtores é objetivo do IDR-Paraná com a estruturação da Rota do Queijo Paranaense”. Terezinha ainda afirmou que a interação do produtor com o visitante possibilita o desenvolvimento de novos negócios e o turismo no Paraná. “A rota surgiu a partir do trabalho feito com turismo rural pelo instituto. Era uma diretriz roteirizar as cadeias produtivas já assistidas e encontrar produtos diferentes para oferecer ao público”.
Angelita Aparecida Freski Surkamp, moradora de Pinhão e produtora queijos, vendia para a seus vizinhos e aceitou participar do projeto logo no início. “Achei o trabalho importante porque a qualidade da assistência técnica que eu recebi foi muito boa, atendeu todas as minhas expectativas. Melhorou a divulgação e as vendas. Já estou planejando oferecer um café colonial rural no próximo ano” disse Angelita.
Solange, produtora da linha São Francisco de Cantagalo, conhecida como tia Nena produtos coloniais, e Ozana, da queijos Serra do Macaco, de Nova Laranjeiras são as duas agroindústrias da Cantu que fazem parte da rota do queijo. Além delas, ainda encontramos na lista de propriedades Guaraniaçu e Saudade do Iguaçu.
Terezinha também afirmou que a rota serviu para encontrar os produtores no estado e incentivar sua regularização. “Salvo no Sudoeste, onde os queijeiros estavam mais organizados, no restante do Paraná os demais estavam sozinhos, tentando dar um caráter comercial a sua produção”. Todas as 39 propriedades que fazem parte da rota estão totalmente legalizadas segundo o IDR-PR, e os visitantes podem conhecer até 20 tipos de queijos diferentes.
