Virmond: passaporte da vacina vira requisitos para uso do transporte público
Em fevereiro, até mesmo os universitários precisarão estar imunizados para viajar diariamente para Guarapuava
Numa medida que pode inspirar outras prefeituras, a prefeitura de Virmond passa a exigir o
passaporte da vacina da Covid-19 para que a população usufrua do transporte público. Mesmo com a notória queda no número de mortes causadas pela doença, uma parcela das pessoas teima em não imunizar-se. O fato coloca em risco a saúde dos indivíduos e até mesmo a retomada da vida em sociedade tal qual era antes da pandemia.
O secretário de Saúde do município, Daniel Waczak, explica os motivos que forçaram a decisão do poder público. “Vinham duas pessoas tomar a vacina, abríamos o frasco de cinco doses. O restante era descartado. Para não ter tanta perda de vacina, tomamos essa decisão. É importante entender que os índices de mortalidade caíram com a vacinação. As pessoas usam os veículos da saúde e com essa medida, para marcar viagens e usar os carros as pessoas precisam tomar a vacina.”
De acordo com Daniel, mesmo com poucos dias após a nova ordem, já foi possível notar um aumento na procura pelo imunizante.
Vale para universitários
Para fevereiro de 2022, período em que as aulas do ensino superior devem ter início, os alunos virmondenses que utilizam o ônibus da prefeitura para ir até Guarapuava estudar também precisarão do passaporte da vacina. Os estudantes das redes municipal e estadual também precisarão contemplar o requisito. “Tem muita gente que só tomou uma dose também”, reclama o secretário.
Com 4 mil habitantes, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Virmond registrou sete mortes durante a pandemia. 600 cidadãos costumam utilizar o transporte público no município.
“Nós fizemos um decreto municipal em que as pessoas que usarem o transporte público terão que apresentar a carteirinha de vacina com as duas doses. A pessoa que não apresentar, não poderá usar, mesmo em casos de saúde. Eu peço a compreensão”.
Pelo decreto, a nova determinação vale para qualquer caso em que ocorra o transporte de moradores com o suporte do poder público municipal, como para consultas na região, por exemplo.
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